Nova reunião de Trump e Kim será no final de fevereiro, diz Casa Branca
Washington, 18 jan (EFE).- A próxima reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, será "perto do final de fevereiro", informou nesta sexta-feira a Casa Branca, sem revelar o local do encontro.
O anúncio aconteceu após Trump se reunir por uma hora e meia com o chefe de inteligência do país asiático, Kim Yong-chol, na própria Casa Branca. Segundo a porta-voz do presidente americano, Sarah Sanders, eles debateram hoje as relações entre os dois países e o processo de desmantelamento do programa nuclear norte-coreano.
Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, anunciou a segunda reunião. "O presidente Donald Trump se reuniu com Kim Yong-chol durante uma hora e meia para abordar a desnuclearização e a segunda cúpula, que acontecerá perto do fim de fevereiro. O presidente espera-se reunir com Kim em um lugar que será anunciado mais tarde", disse a nota.
Veículos das imprensas americana e sul-coreana especularam nos últimos dias sobre a possibilidade de Vietnã e Tailândia sejam escolhidos como o local do encontro entre os dois líderes.
Antes da reunião com Trump, o chefe do serviço de inteligência da Coreia do Norte teve uma reunião a portas fechadas em um hotel de Washington com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e com o enviado especial americano para o país, Steve Biegun.
A delegação norte-coreana foi convidada pelo Departamento de Estado para jantar com membros do governo americano, segundo um dos porta-vozes do órgão, Robert Palladino.
Yong-chol já havia visitado Washington no ano passado, quando entregou a Trump na Casa Branca uma carta de Kim Jong-un, em uma visita que serviu para concretizar a primeira e história reunião entre os líderes dos dois países em Singapura, em junho de 2018.
Segundo a emissora "CNN", que cita uma fonte com conhecimento do processo de negociação, o representante norte-coreano trouxe outra carta de Kim para Trump. Por enquanto, a Casa Branca não confirmou a existência desse documento.
Depois da histórica cúpula de Singapura, o diálogo entre EUA e Coreia do Norte sobre a desnuclearização pouco avançou.
Os EUA exigiam da Coreia do Norte exigiam ações de mais calado para provar o compromisso do país com a desnuclearização, enquanto o regime de Kim pedia antes que a Casa Branca suspendesse as sanções e ajudasse na assinatura de um tratado de paz com a Coreia do Sul. EFE
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