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Nove vezes em que famosos questionaram ações políticas

20/01/2019 14h00

Muitos famosos usam sua visibilidade na mídia para exercer a cidadania, tentando lutar por causas em que acreditam e, por vezes, questionando e criticando ações políticas. Veja quem já ficou marcado por colocar a boca no trombone.

  • Divulgação/Vogue America

    Gisele

    Defensora das causas ambientais, Gisele Bündchen não se isenta de falar sobre o assunto. Mas quem não gostou nada das opiniões da modelo foi a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. De acordo com a política, a modelo não deveria falar publicamente sobre os casos de desmatamento que acontecem no Brasil, porque isso "reverbera" no mundo e apenas "maus brasileiros" fazem isso. Gisele não se conteve e respondeu: "Lamento ver notícias, como a do final de 2018, com dados do Governo Federal divulgados amplamente na imprensa, que o desmatamento na Amazônia havia crescido mais de 13%, o que representa a pior marca em dez anos. Um patrimônio inestimável ameaçado pelo desmatamento ilegal e a grilagem de terras públicas. Estes sim são os 'maus brasileiros'", pontuou

  • Divulgação/Band

    Paola Carosella

    Em maio de 2018, a chef de cozinha e jurada do MasterChef Brasil Paola Carosella resolveu usar o Instagram e o Twitter como plataformas para pedir que o projeto de lei 6299/2002 sobre agrotóxicos não fosse aprovado na Câmara. "Ingredientes ativos com efeitos teratogênicos, carcinogênicos e mutagênicos (má formação, formador de tumores ou causadores de mutações genéticas) que hoje são proibidos, poderão ser liberadas desde que estejam dentro de um 'risco aceitável'; RISCO ACEITÁVEL de câncer? RISCO ACEITÁVEL de tumores e má formação genética?", escreveu Paola. De acordo com o projeto, o Ministério da Agricultura pode conceder o registro, produção e distribuição de pesticidas sem que seja necessária a análise feita pelos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente

  • Reprodução/TV Globo

    Faustão

    Recentemente, foi ao ar um programa em que Fausto Silva aparece se referindo a um político, sem citar nomes, chamando- o de "um idiota que está ferrando com todo mundo". Esta não foi a primeira vez que o apresentador colocou a boca no trombone para falar sobre a situação no país e seus governantes. Em 2016, durante um programa, a crítica foi direcionada a Temer: "Aqui não tem educação. Educação Física os caras iam tirar. Essa porra desse governo nem começou, não sabe se comunicar. E já faz a reforma sem consultar ninguém. Então, o país que mais precisa de educação, faz uma reforma com cinco gatos pingados, que não entendem porra nenhuma, não consultam ninguém. E aí, de repente, tira a Educação Física, que é fundamental na formação do cidadão", detonou

  • Reprodução/Instagram

    Patrícia Pillar

    A atriz terminou 2018 já de olho no governo de Jair Bolsonaro que estava prestes a começar. "Estamos vivendo um momento muito delicado e de muitas incertezas. Eu não estou otimista. Lógico que eu quero justiça, igualdade social e uma vida melhor para todos nós brasileiros, mas não consigo acreditar numa mudança", afirmou na entrega do prêmio Melhores do Ano. Durante o período de campanha eleitoral, ela já havia se posicionado contra as propostas do então candidato

  • Francisco Cepeda/AgNews

    Regina Duarte

    Durante a campanha eleitoral, a atriz apoiou Bolsonaro. Porém, já na primeira quinzena deste ano, fez questão de criticar algumas ações do novo governo. Em protesto contra a candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado, ela fez questão de fazer um post defendendo o voto aberto a fim de saber "quem é quem"

  • Orlando Oliveira/AgNews

    Lucélia Santos

    Em março de 2018, Lucélia se manifestou contra a intervenção federal no Rio de Janeiro no programa Mariana Godoy Entrevista, da RedeTV. "A intervenção foi para matar pobre. Foi um erro de avaliação no país, não deveria ter havido. Isso é uma cartada do presidente para dizer que ele está fazendo alguma coisa. Custa bilhões e não resolve o problema da segurança. É uma situação que sempre houve, mas foi se agravando por causa da total incompetência administrativa do estado e da cidade. São sucessivos governos completamente detratores, incompetentes, irresponsáveis. A segurança se transformou num 'nada'. Isso é um problema do país, mas no Rio de Janeiro é configurado de uma forma extremamente agressiva por causa dessa questão social que envolve a população negra que mora nas comunidades e que é confundida com bandido, por causa do tráfico de drogas", afirmou

  • Marcelo D2/UOL

    Marcelo D2

    O músico não deixa de expressar sua opinião política nas redes sociais, mas, em 2006, chegou a fazer um disco com duras críticas ao governo Lula, em especial com a música "Carta ao Presidente", em que questiona diferenças entre o governo de José Sarney e o de Lula, pedindo "verdade" ao petista. "Não votei no Lula, mas não sou contra ele. Só fiquei decepcionado com isso tudo. Tenho quatro filhos e me senti na obrigação de falar sobre isso", afirmou na ocasião

  • Reprodução/Instagram/@julianapaes

    Juliana Paes

    A atriz foi uma entre os vários artistas que aderiram à campanha contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Ela ajudou a dar força ao Movimento Gota d'Água, liderado pelo ator Sérgio Marone e pela jornalista Maria Paula Fernandes. Segundo ela revelou ao jornal Extra, o "movimento surgiu da necessidade de transformar indignação em ação": "Queremos mostrar que fazer o bem é um bom negócio, e envolver a sociedade brasileira na discussão das causas que afetam nosso país"

  • Reprodução/TV Globo

    Monica Iozzi

    Em abril de 2018, foi a vez da atriz e apresentadora, que não se omite quando o assunto é política, soltar o verbo sobre as ações de João Dória. Na ocasião, ele, então ex-prefeito de São Paulo, disputava o cargo de governador do estado. Monica Iozzi usou sua página no Facebook para elencar 16 decisões tomadas pelo político que foram prejudiciais à capital paulista e sugeriu uma reflexão quanto ao voto no candidato, que estava em primeiro lugar nas pesquisas. Entre os apontamentos da artista estavam as 108 AMAs fechadas, 146 linhas de ônibus extintas, R$ 91 milhões retirados de obras em áreas de risco e a sugestão de que em vez de comida, uma ração fosse oferecida como refeição para a população carente. No fim das contas, Dória foi eleito

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