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Tesouro Direto ou CDB? Conheça tipos de investimentos e como funcionam

07/03/2019 08h00

Existem diversos tipos de investimentos e muitas vezes deixamos de aproveitar os benefícios de cada um deles por pura falta de conhecimento. Você sabe o que é Tesouro Direto? CDB? Esses são apenas alguns dos títulos de investimentos mais conhecidos. Saiba o que são e como funcionam.

  • Tesouro direto

    Trata-se de um programa do Tesouro Nacional desenvolvido no ano de 2002 em parceria com a Bolsa de Valores de São Paulo (chamada atualmente B3) e que funciona através da venda de títulos públicos federais para pessoas físicas. Existem três formas para fazer a aplicação. A primeira é através do site do Tesouro Direto. Nele você faz o seu cadastro e pode realizar compra, venda, consulta de extrato e outras transações. A segunda opção é por meio do site da instituição financeira de sua preferência. E ainda há uma terceira possibilidade, que é permitir que a instituição financeira negocie títulos públicos em seu nome. Apesar de ser uma boa forma de investir, há riscos no Tesouro Direto. Não há qualquer garantia de rentabilidade em vendas antecipadas, o que pode gerar perdas. Outra situação é que você pode não conseguir fazer a venda dos títulos no momento em que desejar. Ainda há um risco que diz respeito ao planejamento

  • CDB

    Outro investimento que muita gente ouve falar mas nem sempre sabe do que se trata é o CDB. Sigla para Certificado de Depósito Bancário, trata-se de um investimento de renda fixa emitido por bancos. É possível fazer uma analogia com empréstimos. No CDB, você "empresta" o seu dinheiro para o banco e em troca recebe uma taxa com rentabilidade definitiva a partir do momento da compra. Essa captação de recursos financia atividades da instituição. Pode ser categorizado em prefixados, pós-fixados e híbridos. Os pós-fixados são os tipos mais comuns e têm taxa de rentabilidade atrelada a indexadores de economia como a Taxa Selic. Já os prefixados tem taxa de rentabilidade baseada em uma remuneração fixa (5% ao ano, por exemplo), não ocorrendo mudanças de acordo com as condições do mercado. E, por fim, os híbridos têm taxa de rentabilidade com uma parte fixa e uma parte variável. É um investimento mais conservador e tende a ser de baixo risco. O maior problema pode ser um possível calote do banco, algo que ocorre com instituições financeiras de menor porte - oferecem maior rentabilidade, mas também são maiores os riscos

  • Caderneta de poupança

    O tipo de investimento mais comum é através da caderneta de poupança. É uma forma segura de fazer o dinheiro render. Basta abrir uma conta poupança em qualquer banco e aplicar dinheiro. A cada mês a quantia irá render de acordo com taxa de juros que varia de acordo com indexadores econômicos e também com a quantidade de dinheiro que está aplicada na poupança. O problema da caderneta de poupança é que o rendimento pode ser muito baixo se comparado com outras formas de investimento

  • LC (letras de câmbio)

    Esse tipo de investimento é bastante seguro e tende a render mais que a caderneta de poupança, por exemplo. É um título de renda fixa que possui semelhanças com o CDB. A diferença é que a LC é emitida por instituições financeiras. Funciona da seguinte forma: você "empresta" determinado valor e receberá remuneração em data definida no momento da aplicação com o valor acrescido de uma taxa fixa. Os prazos são mais flexíveis e assim como no CDB pode ser dividida em três modelos: prefixados, pós-fixados e híbridos. O risco é baixo devido ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

  • RDB

    Semelhante ao CDB, o Recibo de Depósito Bancário é mais uma modalidade de investimento financeiro. Nele também há uma espécie de empréstimo da pessoa para o banco, porém não existe opção de retirada do valor antes do prazo estipulado. Pode ser escolhido o rendimento prefixado ou pós-fixado. Tem um grau baixo de risco, estando sujeito apenas ao caso de acontecer a falência do banco. Por isso, recomenda-se investir dentro do limite do Fundo Garantidor de Crédito

  • LCI

    LCI é a sigla para Letras de Crédito Imobiliárias. É outra possibilidade de investimento de renda fixa emitida por bancos. Nela, os recursos captados são utilizados para financiar atividades do setor imobiliário. Como retorno, é oferecida uma taxa de rentabilidade anual definida no momento da compra. Investindo nessa modalidade é possível se programar para saber o rendimento, já que existe data de vencimento estabelecida

  • LCA

    Sigla para Letras de Créditos do Agronegócio. É semelhante ao LCI, porém o que muda é o foco do investimento. Enquanto no item anterior o título de renda fixa emitida pelos bancos direciona seus recursos para o setor imobiliário, aqui a captação é voltada para financiar o agronegócio. Há também como se programar em relação ao rendimento, pois taxa de rentabilidade e data de vencimento são pré-definidas no momento da compra do título

  • Fundos de Renda Fixa

    É uma modalidade de fácil previsão pois tem percentual predeterminado de investimentos em aplicações de renda fixa. Acompanha normalmente as principais taxas de juros do mercado, como a Taxa Selic, e funciona da seguinte forma: o investidor adquire uma cota e, a partir disso, são feitas aplicações destinadas a investimentos variados como títulos de tesouro, letras de crédito, CDB, entre outros. Os fundos de renda fixa são divididos em dois modelos: os referenciados, onde é obrigatório o investimento de pelo menos 80% do valor líquido captado em títulos do Tesouro Nacional, por exemplo; e os fundos de crédito, onde a compra dos títulos do tesouro são combinadas com outros investimentos como CDBs, LCI ou LCA. Tem como característica a alta liquidez, ou seja, o resgate pode ser feito imediatamente ou no prazo máximo de apenas um dia

  • Debêntures

    Essa opção de investimento diz respeito aos títulos emitidos diretamente por empresas. O dinheiro aqui não é emprestado a bancos ou instituições financeiras, mas sim a empresas. Em troca é calculado o rendimento do dinheiro com base em taxas de juros. Essa é uma captação de recursos de médio e longo prazo e o título pode ficar com o comprador até que chegue o reembolso ou que ele negocie com outra pessoa. É um modelo arriscado de investimento, pois nem sempre a empresa pode cumprir o negócio feito. Existem agências que dão notas de risco às empresas para facilitar na hora da escolha. A liquidez é baixa e não há garantia do FGC. O lado positivo é que o rendimento pode ser bem alto

  • CRI

    O Certificado de Recebíveis Imobiliários é um título de renda fixa que é emitido por empresas securitizadoras, ou seja, aquelas que emitem títulos para o setor imobiliário visando financiar suas atividades. A sua criação se deu por meio da Lei Federal Nº. 9.514. A remuneração pode ser feita através da indexação à inflação ou pós-fixada de acordo com taxas como o CDI ou a Selic. É um tipo de investimento de longo prazo, com os prazos variando entre quatro e 10 anos, mas pode ir além disso. Não permite resgate antecipado, pois sua liquidez é apenas no vencimento. É também um investimento de risco moderado. Uma grande vantagem é que não sofre cobrança de taxas e imposto de renda para pessoa física

  • CRA

    O Certificado de Recebíveis Agrícolas é um título de renda fixa também emitido por empresas securitizadoras, porém com o foco da captação de recursos voltado para o setor agrícola. Da mesma forma que o CRI, não possui liquidez diária, sendo considerado um investimento de longo prazo. Além disso, não há garantia do FGC. A rentabilidade é previsível e pode ser prefixada de acordo com a inflação ou pós-fixada atrelada a taxas como a Selic. Recomenda-se o investimento apenas para quem já tem experiência no ramo, pois os valores iniciais de aporte costumam ser altos. Os prazos seguem os mesmos da CRI, de 4 a 10 anos (ou além disso). Os riscos são moderados

  • LF

    LF é sigla para Letra Financeira. É uma aplicação de renda fixa a longo prazo. O investimento é alto, tendo valor MÍNIMO de R$ 150 mil. O prazo é de pelo menos dois anos para retirada do dinheiro investido. Seu rendimento está geralmente atrelado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Essa é uma das maiores valorizações oferecidas no mercado de investimentos. É preciso ficar atento, pois o Imposto de Renda leva 15% dos ganhos no momento do resgate. E por ser um investimento alto e a longo prazo, há o risco de sofrer com a falta de liquidez. Deve ser opção em casos onde você já tem experiência com investimentos e possui boas reservas financeiras

  • Ações

    Você provavelmente já ouviu falar sobre compra de ações. Esse ato se refere à compra de uma pequena parte de determinada empresa, tornando o comprador sócio da companhia. São várias as formas de se operar no mercado de ações, mas acaba por ser um investimento que exige maior conhecimento para evitar prejuízos. E como comprar ações? Através de corretoras que negociam diretamente na Bolsa de Valores. O valor de uma ação é determinado pelo lucro, pela oferta e pela demanda. Há um alto potencial de retorno a longo prazo, porém o risco é enorme. Diferentemente dos investimentos anteriores, esse é um de renda variável. Ou seja, uma ação que vale muito hoje pode não valer nada amanhã

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