Relembre a trajetória, polêmicas e curiosidades da vida de Oscar Schmidt
Em 16 de fevereiro de 2019, Oscar Daniel Bezerra Schmidt completa 61 anos de idade. Nascido em Natal (RN), o ex-jogador de basquete é um dos grandes ídolos do esporte brasileiro. Casado com Maria Cristina Victorino e pai de dois filhos, Filipe e Stephanie, o Mão Santa teve uma trajetória vitoriosa, mas também marcada por polêmicas. Confira as curiosidades sobre Oscar Schmidt!
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Ídolo nacional
Oscar Schmidt nunca jogou na liga americana de basquete (NBA), mas é considerado o maior jogador brasileiro e um dos maiores da história desse esporte. Ele atuou entre 1974 e 2003, conquistando 25 títulos durante a carreira
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Apelidos
Devido à sua pontaria quase perfeita para acertar a cesta nos jogos de basquete, Oscar ganhou o apelido de Mão Santa. Mas essa não é a única alcunha pela qual o ídolo brasileiro é conhecido. No início da carreira, ele costumava chorar muito em quadra, ganhando o apelido de Chorão. Queixão era outro nome pelo qual era chamado, apelido esse dado por amigos pessoais do ex-jogador
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Na Seleção Brasileira
Oscar Schmidt é o maior nome da história da seleção brasileira de basquete. Ele atuou em 326 jogos entre 1977 e 1996, marcando 7.693 pontos. Foi campeão dos Jogos Pan-Americanos em 1987, além de conquistar três sul-americanos em 1977, 1983 e 1985. Teve participação importante no Mundial de 1978, quando o Brasil ficou com a medalha de Bronze
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Nos clubes
Foram nove clubes defendidos por Oscar em sua carreira. Ele iniciou a trajetória no Palmeiras (1974-79), passou pelo Sírio (79-82), jogou em dois clubes italianos: JuveCaserta (82-90) e Pavia (90-93), atuou na Espanha pelo Forum Valladolid (93-95) e retornou ao Brasil para jogar por Corinthians (95-97), Bandeirantes (97-98), Mackenzie (98-99) e encerrou a carreira no Flamengo (99-03)
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O maior recordista em pontos
Oscar Schmidt detém o recorde de maior pontuador da história do basquete mundial. Foram 49.703 marcados pelo atleta brasileiro no decorrer dos seus 30 anos de carreira, sendo 42.042 pelos clubes e 7.695 pela Seleção Brasileira
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Outros recordes
É o jogador de basquete com mais participações (5) em Jogos Olímpicos, empatado com Teófilo Cruz (Porto Rico) e Andrew Gaze (Austrália). Ainda há outros quatro recordes em Olimpíadas: maior pontuador (1.093 pontos), maior média de pontos por jogo (42,3 pontos por jogo), mais vezes cestinha (3) e atleta com mais cestas de três, dois pontos e lances livres
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Hall da fama
Em 2013, Oscar recebeu a maior honraria que um jogador de basquete pode ganhar: teve seu nome eternizado no Hall da Fama em Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos. O brasileiro é um dos cinco jogadores não americanos a estar na lista dos 100 maiores da história do basquete
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Camisas imortalizadas
Ídolo por onde passou durante a carreira, Oscar foi homenageado por quatro clubes que decidiram aposentar a camisa utilizada pelo brasileiro. Flamengo e Unidade (Brasília) aposentaram a camisa 14, enquanto JuveCaserta (Itália) aposentou a 18 e Pavia (Itália) aposentou a camisa 11
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Familiares famosos
Oscar não é o único famoso da família Schmidt. Ele é irmão do apresentador do Fantástico Tadeu Schmidt e tio de Bruno Oscar Schmidt, campeão olímpico no vôlei de praia
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Palestra polêmica
O ídolo do esporte brasileiro recebeu muitas críticas em 2014 após uma confusão em palestra que deu na Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (FADIRE) em Caruaru (PE). Com problemas no microfone, Oscar deu duras respostas a jornalistas, criticou a plateia que tirava fotos durante a apresentação e viu muita gente ir embora no meio do evento
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Participação na política
Em várias entrevistas o ex-jogador de basquete revelou desejo que tinha de ser presidente do Brasil. Ele foi secretário dos esportes em São Paulo e já se candidatou ao Senado. Ele confessa que ter participado da política é um dos seus grandes arrependimentos
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Luta contra o câncer
Em 2011, Oscar Schmidt descobriu um câncer no cérebro. O ex-jogador passou por momentos de dificuldade na saúde e chegou a ser internado em 2014 por causa de uma arritmia cardíaca. Oscar revelou que tinha medo da morte, mas que isso passou ao vencer o câncer em 2017. Mesmo curado, Schmidt segue fazendo tratamento para evitar que a doença retorne