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18 fatos para você entender melhor a relação entre o Brasil e o Paraguai

13/12/2018 08h30

As relações entre Brasil e Paraguai já foram bem complicadas, mas depois da guerra as coisas melhoraram. Claro que isso ainda demorou algumas décadas e muitas concessões. Veja nesta lista alguns fatos que marcam as relações entre o Brasil e o nosso vizinho Paraguai.

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  • Reprodução/La historia pendiente

    Guerra do Paraguai

    O maior conflito armado da América do Sul foi chamado de "Guerra do Paraguai" pelos brasileiros e de "Guerra Grande" pelos paraguaios. Em dezembro de 1864, o exército paraguaio invadiu a então província brasileira do Mato Grosso. Entre os possíveis motivos, estão o desejo expansionista do presidente Solano López e uma revanche em nome do Uruguai, que havia sido atacado pelo Brasil meses antes

  • Reprodução/tuhistory.com

    Tríplice Aliança

    Porém, o Uruguai e a Argentina se uniram ao Brasil para enfrentar o Paraguai. Foram envolvidos mais de 235 mil soldados da "Tríplice Aliança" contra 150 mil do Paraguai. A guerra durou mais de cinco anos

  • Wikipedia

    Povo

    A população paraguaia era de aproximadamente 500 mil habitantes antes da guerra. Depois, caiu a 200 mil, com as baixas sofridas em batalhas, epidemias e fome. Dizimado, o governo paraguaio incentivou a imigração para tentar reconstruir o país. Alemães, italianos, japoneses, coreanos, chineses, sírios, árabes, brasileiros e argentinos ajudaram a reativar a economia e, consequentemente, influenciaram uma transformação cultural no Paraguai

  • Wikipedia

    Voluntários da Pátria

    Mais de 50 mil soldados brasileiros morreram durante a guerra. Sem conhecer o território inimigo, as forças brasileiras foram massacradas em batalhas nos pântanos paraguaios, mas acabaram vencendo a guerra. As forças brasileiras eram compostas pelo Exército imperial e por um grupo chamado Voluntários da Pátria, formado basicamente por escravos enviados por fazendeiros "voluntários"

  • Reprodução/proffessormoriarty

    Resultado

    Com a guerra, o Paraguai perdeu cerca de 40% de seu território para o Brasil e a Argentina

  • Wikimedia

    Parceria

    A usina hidrelétrica de Itaipu, construída no rio Paraná por Brasil e Paraguai, é uma das líderes mundiais em produção de energia elétrica. Itaipu entrou em operação em 1984. O custo da construção da hidrelétrica foi de US$ 12 bilhões. O Paraguai entrou com 0,5% do valor, e o Brasil pagou os 99,5% restantes. A parte do Paraguai foi obtida por empréstimo no Banco do Brasil

  • Reprodução/dancingnanter

    Produção de energia

    Cada país tem direito a metade da energia produzida pela usina. Como o Paraguai usa apenas 5% da produção, o Brasil compra os outros 45%, gastando cerca de US$ 360 milhões por ano

  • Fabiano Cerchiari/UOL Mais

    A transação

    A empresa que opera a usina pagou aos dois países US$ 9 bilhões entre 1985 e 2013 em royalties pelo uso do rio Paraná

  • Reprodução/CGN

    Brasiguaios

    A desapropriação de terras para a construção de Itaipu levou os agricultores brasileiros a comprar imóveis no Paraguai, onde as áreas eram mais baratas. Esses migrantes e seus descendentes passaram a ser chamados de brasiguaios, e hoje somam cerca de 400 mil pessoas. Eles enfrentam sentimentos xenófobos dos paraguaios, já que a cultura brasileira acaba sendo preponderante sobre os costumes locais nas regiões de fronteira

  • Mauricio Dueñas/EFE

    Portunhol

    A expressão "portunhol" para a mescla de idiomas usada nas fronteiras da América do Sul ganhou força com o fenômeno dos brasiguaios. Apesar de não ser um idioma, é através do portunhol que brasileiros e paraguaios se entendem

  • Wikipedia

    Ponte da Amizade

    Outro item que marca as relações entre o Brasil e o Paraguai é a Ponte Internacional da Amizade, que liga as cidades de Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este, no Paraguai. Ela foi inaugurada em 1965 e planejada para a passagem de veículos militares no caso de uma situação de guerra na América do Sul. Tanto a rodovia que liga os dois países como a ponte sobre o rio Paraná foram construídas pelo Brasil

  • Reprodução/Portos do Paraná

    Acordo

    Pelo acordo de construção da ponte, o Paraguai tem direito a uma área de domínio no Porto de Paranaguá (PR) para importar e exportar sem interferência do Brasil

  • Reprodução/creativelunatics

    Agradecimento

    Como agradecimento pela gentileza, o Brasil recebeu um porto franco na cidade de Encarnación, no Paraguai, que tem ligação com Posadas, na Argentina

  • Reprodução/paradiseintheworld

    Ciudad del Este

    Ciudad del Este foi construída pelo ditador Alfredo Stroessner para que o Paraguai também tivesse uma cidade ao lado da ponte, assim como Foz do Iguaçu, no Brasil. Stroessner queria uma cidade parecida com Brasília, mas somente as diretrizes do projeto foram concluídas. Inicialmente, a nova cidade recebeu o nome de Puerto Flor de Lis, logo alterado para Puerto Presidente Stroessner. O nome atual foi adotado em 1989, após um golpe de estado que tirou Stroessner do poder

  • Reprodução/LITEs

    Sacoleiros

    A Ponte da Amizade foi a principal rota de pequenos contrabandistas, chamados de sacoleiros, durante os anos 1980 e 1990. Brasileiros atravessavam para o lado paraguaio a pé em busca de produtos importados mais baratos que seriam revendidos no Brasil. Na volta, procuravam driblar a fiscalização da Receita Federal, que limita a entrada de artigos estrangeiros por via terrestre a US$ 300 por pessoa

  • Reprodução/Ministério de Obras Públicas do Paraguai

    Ponte da Solidariedade

    O projeto de construção de uma nova ponte ligando Foz do Iguaçu a Presidente Franco, no Paraguai, está parado por falta de verba. A "Ponte da Solidariedade" também será custeada pelo Brasil

  • Google Street View

    Pedro Juan Caballero

    Na cidade de Ponta Porã (MS) basta atravessar a rua para chegar a Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Outra fronteira entre os dois países está nas cidades de Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS), que permite acesso à paraguaia Salto del Guaira

  • Galopeira

    A música "Galopeira", do compositor Mauricio Cardoso Ocampo, é o maior sucesso paraguaio no Brasil, em sua versão assinada por Pedro Bento. A polca já foi gravada por Perla, Pedro Bento e Zé da Estrada, Chitãozinho e Xororó, Donizeti, Sérgio Reis, Edson e Hudson e muitas outras vozes potentes que conseguem berrar "galopeeeeeeeera" por mais de um minuto sem respirar. A Rádio UOL, por exemplo, tem mais de 200 gravações da música

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