Topo
Listas

De Veloster Turbo a Honda NSX: 10 promessas não cumpridas para o Brasil

Hyundai Veloster Turbo - Divulgação
Hyundai Veloster Turbo Imagem: Divulgação
do UOL

Do UOL, em São Paulo (SP)

20/03/2021 04h00

O Brasil tem muitas promessas não cumpridas: de políticos a montadoras, somos o país do futuro. Mas, às vezes, esse futuro tão prometido não chega nunca e fica só na história mesmo. Nesse caso, falamos dos carros que, confirmados e prometidos, nunca deram as caras por aqui.

De superesportivos a picapes, passando pelo mítico Veloster Turbo, o Brasil teve muitos carros que ficaram na promessa. A maioria deles até chegou a pisar aqui, mesmo que temporariamente para um Salão do Automóvel ou pelas mãos da imprensa, mas não passaram disso.

Confira 10 promessas não cumpridas

  • Divulgação

    Chevrolet Volt

    Em 2011, a GM trouxe algumas unidades do Chevrolet Volt ao Brasil. Era o primeiro elétrico da marca, que funcionava com um motor a combustão como gerador. O método é o mesmo que a Nissan utiliza na tecnologia e-Power que vai adotar no Kicks a partir de 2022.

    A promessa era de vender o carro por aqui, mas nunca aconteceu. A tecnologia era nova ainda e o custo alto. A segunda geração saiu de linha em 2019, mas ao menos ele abriu espaço para a chegada do Bolt, que é um hatch compacto elétrico.

  • Divulgação

    Honda NSX

    Mesmo sem nunca ter sido vendido por aqui, o brasileiro tinha uma ligação emocional com o Honda NSX, esportivo criado no início dos anos 90 e que teve pitacos de Ayrton Senna no desenvolvimento.

    A segunda geração surgiu só em 2015 e tinha passaporte carimbado para o Brasil. Com um V6 e três motores elétricos, entrega 500 cv. A importação "subiu no telhado" com um aumento repentino do dólar e o custo de ferramental para concessionárias, que não quiseram arcar com isso.

  • Divulgação

    Hyundai Veloster Turbo

    O Hyundai Veloster Turbo apareceu no Salão do Automóvel de São Paulo em 2014. O modelo foi confirmado e chegaria no ano seguinte. Ficamos a ver navios e esperamos até agora pela versão mais radical do coupê de três portas.

    O motor 1.6 turbo rendia 204 cv, uma bela diferença em relação ao Veloster vendido aqui com motor do HB20, o 1.6 aspirado de 128 cv, a gasolina.

  • Divulgação

    Kia Optima Hybrid

    O sedã médio-grande, rival do Ford Fusion, até para brigar com o três volumes da marca do oval azul, ganhou uma versão híbrida. O modelo chegou a vir ao Brasil em poucas unidades, homologadas pela fábrica, para testar mercado e tecnologia.

    Mas a operação da Kia encolheu demais com o dólar nas alturas e o IPI majorado para carros importados. A segunda geração foi registrada no Brasil, mas deve ter o mesmo fim.

  • UOL Carros

    Mercedes-Benz Classe X

    Apresentada em 2017 ao mundo, a Classe X foi confirmada pela Mercedes-Benz no Brasil. Seria a primeira picape de uma marca de luxo e, como um dos maiores mercados do mundo para esse tipo de veículo, o Brasil tinha prioridade.

    O lançamento programado para 2019 nunca aconteceu, nem a produção na fábrica da Nissan, na Argentina. Com uma aceitação limitada na Europa, a picape entrou no corte de custos da Daimler, que controla a Mercedes, antes de estrear por aqui.

  • Newspress

    Peugeot 308 (Segunda geração)

    A segunda geração do 308 viria para ser uma opção de topo dentro da gama que tinha o modelo argentino da primeira geração. Complementaria a gama e seria uma versão mais equipada e moderna, mas com o mesmo motor 1.6 turbo, só que só a gasolina.

    Com dólar alto e a queda do segmento, o felino virou um gatinho e ficou pela Europa mesmo. Inclusive a nova geração acabou de ser lançada lá e não deve vir, já que o mercado de hatches médios morreu.

  • Renault Megane RS

    Outro carro que empolgou os puristas foi Renault Megane RS. A versão esportiva do hatch chegou a ser anunciada pela Renault. A empresa, inclusive, colocou unidades do carro à disposição dos jornalistas para testes.

    Na época, foi logo quando chegou ao Brasil o VW Golf GTI da sétima geração. Os carros importados estão no país até hoje, mas a geração do Megane já mudou na Europa.

  • Eugenio Augusto Brito/UOL

    Renault Koleos

    Depois do Megane RS, outro que abriu os olhos do consumidor brasileiro para a Renault foi o Koleos. O SUV médio viria ao Brasil, a imprensa teve a oportunidade de avaliar o carro e a chegada estava marca para o fim de 2016.

    A empolgação com o modelo era devido ao fato de ser um Renault efetivamente, não um Dacia com o logo da marca francesa como os demais carros (Logan, Duster e Sandero).

    Ele viria com um motor 2.5 de 170 cv e câmbio automático. Nunca deu as caras e o vilão indicado foi o câmbio do dólar.

  • Reprodução

    Renault Alaskan

    Não é perseguição, é que a Renault foi quem mais deu esperanças ao consumidor brasileiro de uma linha moderna nos últimos anos.

    A picape Alaskan estará em breve à venda em nossos vizinhos argentinos, onde também será produzida, mas a Renault, depois da possibilidade e de apresentar o produto no Salão do Automóvel, desistiu de vender por aqui.

    A base dela é a mesma da Nissan Frontier, que por sua vez também era a base da Classe X.

  • Divulgação

    Toyota 86

    Irmão do Subaru BRZ, o Toyota 86 é um dos carros mais legais produzidos pela marca japonesa. Ele tem um motor 2.0, com injeção direta de 200 cv e câmbio manual ou automatizado e tração traseira.

    A Toyota chegou a importar algumas unidades para o país, para estudo, mas nunca ofereceu aqui. Entretanto, vende o carro já reestilizado nos vizinhos Argentinos.

Listas