Conheça algumas "capitais" do Brasil de acordo com o que produzem
Conheça agora alguns títulos informais ou oficiais conferidos a algumas cidades brasileiras com base naquilo que elas produzem. Você conhecia todas essas "capitais nacionais"?
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Bichinho de pelúcia: Tabatinga (SP)
A capital nacional do bichinho de pelúcia é Tabatinga, que fica a 332 km da capital São Paulo. Antigamente, Tabatinga já foi conhecida como a "Princesinha da Laranja", pelo cultivo da fruta. Mas, depois de uma crise no agronegócio nos anos 1990, a produção dos bichinhos tomou conta da cidade e, hoje, são 40 fábricas que dão emprego a 2.500 pessoas
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Boné: Apucarana (PR)
Perto de Londrina, no Paraná, fica a cidade de Apucarana, também conhecida como a capital do boné. Aliás, não só conhecida, como decretada oficialmente, a partir da Lei Federal 12.285/10, como a Capital Nacional do Boné. Quase 70% de todos os bonés fabricados no Brasil vêm de Apucarana, que tem uma produção mensal de aproximadamente 5 milhões de peça nas mais de 200 fábricas da cidade
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Calçado: Jaú, Franca e Birigui (SP)
No estado de São Paulo, ficam algumas "capitais do calçado" do Brasil. Jaú, por exemplo, é considerada a capital do calçado feminino, com seu conhecido Território do Calçado, um complexo com mais de 200 lojas e 500 mil calçados à venda. Já Franca é a capital do calçado masculino, sendo a maior produtora da peça em toda a América Latina; são mais de mil fábricas de grande e médio porte no município. Por fim, Birigui também ganha destaque no quesito calçado, mas na produção infantil: mais da metade dos calçados que as crianças usam pelo país são produzidos na cidade, que conta com 300 empresas do ramo
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Caminhão: Itabaiana (SE)
Através da Lei 13.044/14, Itabaiana, no Sergipe, é a Capital Nacional do Caminhão, por possuir o maior percentual do automóvel por pessoa em todo o país - são 10 mil caminhões para 100 mil habitantes no município. E o grande número do veículo se dá pela produção agrícola da região, de onde saem muitos cereais, frutas e verduras. Apesar de ser a "Capital do Caminhão", a frota não é fabricada no local
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Flores: Holambra (SP)
Em toda a América Latina, não tem para ninguém: é Holambra, a 130 km da capital São Paulo, a maior produtora de flores e plantas ornamentais. A importância da cidade na produção de flores foi reconhecida pela Lei 12.428/11, que atribuiu oficialmente o título para o município. Além de ser uma atividade produtiva, as flores também atraem muitos turistas para Holambra, que ficam encantados com toda a beleza das mesmas
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Frango: Dois Vizinhos (PR)
Dois Vizinhos, no Paraná, é a Capital Nacional do Frango, pela maior produção e abate da ave em toda a América Latina. São aproximadamente 574 mil frangos abatidos todos os dias, em mais de 1.200 aviários e 20 empresas do ramo. Outra curiosidade é que 90% da produção é destinada para a exportação em países como Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Alemanha, Singapura, Hong Kong e Argentina
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Fumo: Santa Cruz do Sul (RS) e Arapiraca (AL)
O título de capital do fumo é atribuído a duas cidades localizadas nos extremos nordeste e sul do país: Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e Arapiraca (foto), em Alagoas. Isto porque a cidade alagoana lidera a produção de tabaco no Brasil, enquanto que Santa Cruz do Sul é campeã na industrialização do fumo
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Gesso: Trindade (PE)
Localizada no Sertão do Araripe, em Pernambuco, a cidade de Trindade é a capital do gesso, de acordo com a lei estadual 15.115 /2013. É do polo Gesseiro de Pernambuco que vêm 97% de todo o gesso consumido no Brasil. A cidade de Trindade é a que concentra o maior número de empresas do ramo, com 51 ao todo
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Granito: Barra de São Francisco (ES)
Barra de São Francisco, no Espírito Santo, é um grande exportador nacional de granito. Na região, ficam as maiores jazidas da rocha de todo o Brasil, que possuem um potencial de até dois mil anos de exploração. Por conta disso, o município leva o título oficial de Capital Estadual do Granito, reconhecido por lei no ES. Outras duas cidades do estado "disputam" o título nacional: Cachoeiro de Itapemirim é chamada informalmente de Capital Nacional do Mármore e Granito, e Nova Venécia, de Capital do Granito
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Inox: Timóteo (MG)
A cidade de Timóteo, no estado de Minas Gerais e a 230 km de Belo Horizonte, possui cerca de 49 empresas que trabalham com o aço inoxidável. O título de capital do inox veio do projeto da única empresa produtora de aços especiais da América Latina, que, há mais de 20 anos, buscava parceiros próximo à sua sede, em Timóteo. Com incentivos dados pela empresa, como condições comerciais facilitadas para a compra do inox e treinamentos para o tratamento do aço, muitas empresas foram atraídas e fizeram do município a capital do produto
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Jeans: Toritama (PE)
No agreste pernambucano, Toritama é responsável pela produção de 15% de todas as peças de jeans do Brasil. A produção em jeans começou depois que a confecção de calçados, muito forte na região durante os anos 1970, começou a entrar em declínio, fazendo com que o jeans fosse a opção escolhida no lugar
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Lingerie: Juruaia (MG)
No bucólico sudoeste mineiro, entre montanhas e bovinos, a pequena Juruaia se destaca como um dos principais polos produtores de lingerie do país. Com mais de 200 confecções instaladas na cidade gerando cerca de 5000 empregos, Juruaia sustenta o título de Capital da Lingerie. O feito é celebrado com um sutiã de 15 metros de largura e quase 5 de altura, o maior do mundo
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Petróleo: Macaé (RJ)
Localizada a 191 km da capital Rio de Janeiro, Macaé ostenta o título de capital nacional do petróleo. Na Bacia de Campos, plataforma continental brasileira instalada na cidade, foi descoberto petróleo durante os anos 1970. Desde então começou a exploração da matéria-prima, e hoje é de Macaé que vem 80% de todo petróleo brasileiro e 47% do gás natural do país
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Sorvete artesanal: Itápolis (SP)
Itápolis, a cidade que já se destacou como a Capital da Laranja, vive hoje pelo talento para os gelados trazido pelos colonos italianos. E não são só as 20 fábricas de sorvete que fazem de Itápolis a capital brasileira do sorvete. O know how sorveteiro é também matéria de exportação: existem mais de 400 sorveteiros itapolitanos espalhados pelo país
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Tecnologia: São Carlos (SP)
Quando, em 1953, São Carlos foi escolhida para sediar a Escola de Engenharia da USP, o futuro da cidade mudaria completamente. A criação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na década de 1970 e o programa de incentivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na década de 1980 consolidaram a vocação da cidade para a tecnologia. Hoje são vários parques tecnológicos, de inovação, de negócios e de incubadoras de empresas em São Carlos, considerada a Capital brasileira da Tecnologia
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