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'Hulk leva desvantagem', brinca Júnior sobre 'impedimento de nádega'

Imagem do VAR em gol do Inter contra o Fluminense, onde é marcado impedimento de Alemão - Reprodução
Imagem do VAR em gol do Inter contra o Fluminense, onde é marcado impedimento de Alemão Imagem: Reprodução
do UOL

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

15/08/2022 15h54

Ex-jogador e hoje comentarista, Júnior divertiu os participantes do programa Seleção SporTV desta segunda-feira (15) ao comentar sobre o gol do Internacional anulado por impedimento de Alemão, na vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense, ontem (14), no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro.

"No caso, o Hulk, que tem nádegas fortes, leva desvantagem em relação ao posicionamento", brincou Júnior, logo após falar sério sobre o tema. "Acho que o que a Federação Inglesa adotou é o ideal. Você ganhar ou perder por 1cm é meio complicado", defendeu o comentarista, referindo-se à medida que está em vigência na Premier League, que adotou um traço mais grosso para evitar gols anulados por margem mínima.

O lance ocorreu aos 16 minutos do segundo tempo. Alemão saiu do campo de defesa e deu passe milimétrico para Mauricio, às costas do zagueiro, fazer o que seria, naquele momento, o segundo tento do Inter. A arbitragem, porém, cancelou o gol por impedimento, e, na coletiva pós-jogo, o técnico Mano Menezes classificou o lance como 'impedimento de nádega'.

Paulo Vinicius Coelho, o PVC, foi quem mais contestou o impedimento e manteve-se firme em seu posicionamento ao longo da discussão: "A gente está discutindo televisão em vez de discutir futebol. A gente está discutindo se o frame é esse, se o frame é aquele... Ele não está impedido".

Entre os ex-árbitros presentes no quadro Central do Apito, Sandro Meira Ricci -que estava ao lado de Fernanda Colombo e PC Oliveira— elogiou o trabalho do VAR no lance em questão e ressaltou: o que tem que mudar é a regra.

"O árbitro tem que ver a regra, mesmo que a regra seja antiética e não respeita o futebol. Não cabe a crítica ao VAR e à arbitragem do jogo em si, e sim como isso está sendo feito, se existe a possibilidade de evoluir. Mas, na minha visão, o trabalho foi bem-feito e cumpriu a regra", disse.

"A tecnologia tem que respeitar a regra senão temos uma anarquia. A regra é que tem que mudar. A nádega, igual o Mano falou, vale para o impedimento. Vou fazer o quê?", complementou. "Na regra, o que vale é a última parte do corpo, com exceção dos braços", esclareceu Fernanda Colombo.

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