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Felipe Alves fala sobre triunfo nos pênaltis e enaltece momento no SPFC

Felipe Alves, goleiro do São Paulo, em jogo contra o Ceará pela Copa Sul-Americana - Lucas Emanuel/AGIF
Felipe Alves, goleiro do São Paulo, em jogo contra o Ceará pela Copa Sul-Americana Imagem: Lucas Emanuel/AGIF

11/08/2022 00h52

Um dos nomes da classificação do São Paulo para a semifinal da Copa Sul-Americana foi o goleiro Felipe Alves. Na disputa de pênaltis contra o Ceará, o camisa 1 tricolor chamou a atenção pela defesa de uma das cobranças rivais e pelas provocações relatadas por jornalistas cearenses aos jogadores alvinegros, fato que não foi desmentido pelo arqueiro nos vestiários.

"Não falei diretamente com ele, só falei que eu ia ficar parado no meio. Não foi nada pessoal, foi só algo para tirar a concentração dele, acabou funcionando, são coisas do futebol", disse Felipe Alves sobre Vina, meia do Ceará que acabou chutando para fora.

"Independente de ser o primeiro ou o último, quando você pega o primeiro você pega mais confiança em quem vai bater o pênalti depois. É um momento de concentração, saber fazer a leitura correta. Tem jogador que acelera a batida, que é mais calma, você tem quer ter calma, é um momento de intuição, de tentar induzir o adversário, fazer aquilo que você quer - disse o camisa 1 sobre sua postura nos pênaltis.

Alves conhecia bem o rival desta noite. Enfrentou o Ceará por três anos como jogador do Fortaleza. E acha que isso ajudou na hora da definição.

"Claro que quando você tem o conhecimento ajuda um pouco. Passei três anos aqui jogando contra. Mas ter o conhecimento é uma coisa, ter a calma e a paciência para executar na hora das cobranças é totalmente diferente, porque você treina a semana toda e nem sempre as coisas acontecem no jogo.", afirmou o arqueiro tricolor.

"A cobrança de pênalti passa por isso, você conhece o batedor, analisa, é indução, jogo de leitura", completou. Teria sido o momento de consagração de Felipe Alves? O jogador chegou ' em cima da hora' ao Morumbi, após a contusão de Jandrei e a perda de confiança em Thiago Couto, dos juniores.

No Juventude, lanterna do Campeonato Brasileiro, ele era reserva e tinha atuado em pouco mais de cinco partidas em toda a temporada. Ciente das incertezas, o camisa 1 enalteceu o seu momento no São Paulo.

"Eu acho que tudo na vida é um desafio. Não se pode andar para trás, por mais difícil que seja, tem que encarar. E eu sou um cara que por onde passei, sempre me identifiquei muito (com a torcida), me entreguei muito ao clube que eu defendo. Não tenho problema de relação com ninguém, me entrego de corpo e alma", disse Felipe.

"Futebol é o que sustenta minha família e eu dou o maior valor a isso. Sou um cara que trabalho, procuro evoluir... Sou muito grato. Quando você faz isso, as coisas acabam acontecendo para você. Estou vivendo um momento muito feliz. Quando cheguei parecia que fazia parte há muito tempo do São Paulo."

O arqueiro finalizou mencionando a sensação de acolhimento e pertencimento no Tricolor: "Fui muito bem abraçado. E espero poder continuar contribuindo, fazendo o meu melhor. Não tem outro caminho, tem que martelar em cima disso o tempo todo que as coisas acabam acontecendo."

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