Topo
Esporte

Vasco critica planejamento e falta de policiais na partida contra a Ponte

Torcedores de Ponte Preta e Vasco brigaram durante partida entre as equipes no Moisés Lucarelli - Rogério Capela/AGIF
Torcedores de Ponte Preta e Vasco brigaram durante partida entre as equipes no Moisés Lucarelli Imagem: Rogério Capela/AGIF
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/08/2022 18h02

O Vasco divulgou uma nota oficial na tarde de hoje (10) criticando o planejamento para segurança na partida contra a Ponte Preta. O clube também lamentou pela briga que aconteceu na noite de ontem, no Moisés Lucarelli, na derrota por 3 a 1 pela 23ª rodada da Série B.

A confusão começou após o primeiro gol da equipe paulista, quando o portão que separava as torcidas foi arrombado e houve uma briga entre os torcedores dos dois clubes. A partida chegou a ser paralisada pelo árbitro Anderson Daronco.

No comunicado emitido pelo Cruz-maltino, o planejamento para garantir a segurança da torcida visitante foi mal executado, mesmo com os 2 mil ingressos já terem sido vendidos. A equipe alega que os protocolos de segurança não foram adequados, tanto na chegada como na saída.

A nota também classificou o problema como inadmissível e apontou para a falta de segurança na divisão entre as torcidas, o que permitiu o conflito entre os torcedores, que só acabou quando chegou o reforço policial.

A Macaca também havia emitido uma nota de repúdio sobre os incidentes de ontem (9), mas apontando outros culpados. "Os fatos, de acordo com o relato do próprio comandante do policiamento, dão conta que as brigas foram iniciadas por membros de torcidas organizadas do Vasco", declarou em sua conta oficial no Twitter.

Confira a nota oficial divulgada pelo clube

O Club de Regatas Vasco da Gama vem a público lamentar os graves incidentes ocorridos na noite desta terça-feira durante a partida A.A. Ponte Preta x C.R. Vasco da Gama, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Os 2 mil ingressos destinados à nossa torcida estavam vendidos com antecedência, o que deveria ensejar um planejamento operacional e de segurança adequada para a partida, o que claramente não ocorreu.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo corretamente escoltou os ônibus com os torcedores do Vasco desde a chegada à Campinas até o estádio e repeliu a tentativa de aproximação hostil da torcida local ao local acesso da torcida visitante na área externa do estádio. A saída do estádio ocorreu de forma desordenada, sem que os protocolos habituais de segurança de responsabilidade do mandante fossem observados, e obrigaram a Polícia Militar a agir novamente para impedir a aproximação hostil de torcedores locais da área de evacuação da torcida visitante.

Infelizmente o que se viu durante o primeiro tempo da partida foi decorrente da falta de policiamento e segurança particular alocados na área interna do estádio para isolar o setor visitante dos torcedores locais. Após o primeiro gol da Ponte Preta houve o início de hostilidades quando o portão da grade que separava os dois setores foi rompido, da área local para a área visitante, tendo início um lamentável conflito, só paralisado com a chegada do policiamento.

A falta de dispositivo de segurança para garantir a separação e segurança dos torcedores locais e visitantes verificada na noite de ontem no estádio Moisés Lucarelli é inadmissível. Em todos os jogos em que o Vasco da Gama joga como visitante nesta temporada, sua torcida tem lotado os setores a ela reservados, sem que se tenha registro de incidentes.

O Club de Regatas Vasco da Gama repudia qualquer ato de violência, seja de quem for, e se coloca à disposição das autoridades e da CBF para colaborar para que sejam esclarecidos os lamentáveis incidente ocorridos no estádio Moisés Lucarelli e evitar que voltem a acontecer.

Esporte