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Marcos Rocha lamenta clássico "cedo" e quer levar tabu para jogo com o SP

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
do UOL

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

24/01/2020 11h30

O fim de semana marca apenas a segunda rodada do Campeonato Paulista. No entanto, o estadual já reserva o clássico entre Palmeiras x São Paulo, domingo, às 16h (de Brasília), em Araraquara. Ter um duelo deste tamanho tão "cedo" é ruim, segundo a avaliação do lateral direito Marcos Rocha.

Em entrevista concedida hoje (24) na Academia de Futebol, depois do treino tático fechado por Vanderlei Luxemburgo, o ala prevê que o pouco período de preparação pode tornar o jogo menos atrativo, já que as duas partes ainda estão no início de temporada.

"Eu não vou ser hipócrita de dizer que estamos totalmente preparados, principalmente fisicamente, para desempenhar um alto nível do nosso futebol. Seria importante ter um prazo um pouco maior para estar no ápice da parte física, parte técnica, até para o futebol ser um pouco mais bonito", declarou o lateral.

"Já temos clássico importante no final de semana, segunda rodada do campeonato, então é tentar colocar o melhor dentro de campo, para tentar desempenhar um futebol próximo de 80%, 90% para conseguir uma vitória", acrescentou.

Mesmo com a dificuldade física e técnica de encarar um duelo grande logo na segunda rodada, Marcos Rocha confia em um bom desempenho palmeirense. Além do embalo pela estreia tranquila contra o Ituano, o camisa 2 se apega à história.

O Palmeiras não perde do São Paulo há nove jogos e está a apenas um de alcançar a melhor sequência invicta sobre o rival. Estes números devem ir a campo segundo o lateral, contrariando um discurso comum no futebol de que "cada jogo é um jogo".

"A gente quer levar [este tabu] para dentro de campo, tentar manter esse tabu. Com certeza, vamos levar para campo, mas sabendo que vai ser um jogo difícil, temos que respeitar toda a qualidade que o São Paulo tem", ponderou Marcos Rocha, motivado em manter a sequência invicta.

"É um combustível a mais, uma motivação a mais para nós, ainda mais porque não sabia que poderia ser a maior sequência desse clássico. Agora vamos ouvir o treinador para que a gente possa conseguir essa vitória e essa marca. Importante ter nosso nome envolvido nisso", finalizou.

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