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Kannemann critica série de demissões no futebol do Grêmio: "Dá raiva"

Divulgação/Site oficial do Grêmio
Imagem: Divulgação/Site oficial do Grêmio
do UOL

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

17/01/2020 11h29

Walter Kannemann criticou as demissões em série no Grêmio. Hoje (17), o zagueiro concedeu entrevista coletiva com frases duras sobre o desligamento de sete profissionais do departamento de futebol do clube. O argentino chegou a dizer que as saídas 'dão raiva'.

As mais recentes demissões no Grêmio foram de Rogério Godoy, preparador de goleiros, Rogério Dias, preparador físico, e João Paulo Fontoura, assessor de imprensa.

"Eu estou muito triste, chateado com o que tem acontecido. Com a saída e o jeito da saída de pessoas que deram muito pelo Grêmio, pessoas com 10 ou 15 anos de Grêmio. Pessoas que sempre pensaram no clube, na camisa. Que tentaram sempre fazer o melhor pelo clube. É muito triste. Pessoas que sempre pensaram no clube antes do pessoal. Mostro meu respeito, agradecimento a todos eles e desejo força para que eles continuem a vida deles. Dá raiva também ver as pessoas saindo. Eles me mostraram o sentimento de ser gremista. Dá raiva ver algumas pessoas como eles saírem e outras, que não trabalham desse lado e sim do outro, ficarem com atitudes que não representam essa camisa. Não considero as mudanças normais, pelas pessoas que deram tanto ao clube, mas acontece. O clube vai continuar, mas não queria deixar passar isso", disse Kannemann.

Em outro trecho da entrevista, o zagueiro voltou a mostrar apoio aos demitidos e criticar a decisão da diretoria.

"Para conseguir títulos, manter o nível e brigar sempre lá em cima, não basta só trabalhar e dar o máximo. Tem que ter um Plus e as pessoas que foram embora davam esse Plus. A gente fica triste quando pessoas assim saem e outras, diferentes, continuam. Acontece em vários clubes, mas não dá para deixar passar", reiterou o zagueiro.

Na quinta-feira, o Grêmio justificou as demissões como ato de gestão. Romildo Bolzan Jr., presidente do clube, concedeu entrevista coletiva e argumentou como avaliação global.

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