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Líder do Conselho quer renúncia geral e pleito com chapa única no Cruzeiro

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
do UOL

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

14/12/2019 16h01

Resumo da notícia

  • Substituto de Zezé Perrella na presidência do Conselho Deliberativo, José Dalai Rocha sugere a renúncia geral da diretoria liderada por Wagner Pires
  • A intenção de Dalai Rocha é que haja também a saída da mesa-diretora do Conselho Deliberativo, da qual ele faz parte
  • A proposta é para novas eleições gerais em até 90 dias. No entanto, ele espera que haja chapa única - um consenso entre oposição e situação

José Dalai Rocha, presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro após o afastamento de Zezé Perrella do cargo, proporá a renúncia de toda a diretoria em uma reunião na manhã de segunda-feira (16). A intenção é que o mandatário Wagner Pires de Sá e os seus diretores deixem o comando do clube nos próximos dias para que haja novas eleições no início de 2020.

Idealizada pelo novo líder do Conselho Deliberativo, a proposta consiste na saída de Wagner Pires de Sá e seus vices - Hermínio Lemos e Ronaldo Granata. Ele ainda pretende uma mudança na mesa-diretora do Conselho Deliberativo.

"Vamos nos reunir, Conselho Deliberativo e presidência do Cruzeiro, para conversar na segunda-feira. A ideia é uma renúncia geral, saindo o Wagner [Pires de Sá, presidente] e os dois vices [Hermínio Lemos e Ronaldo Granata], inclusive da mesa-diretora do Conselho. Eu também deixaria meu cargo atual", disse Dalai em entrevista ao UOL Esporte.

José Dalai Rocha falou também sobre a intenção de fazer novas eleições gerais no clube. Ele pretende convocar um novo pleito em até 90 dias. Porém, espera que haja uma chapa de consenso entre situação e oposição.

"Está sendo garimpado um nome para a eleição. Mas a ideia é que seja chapa única, com um candidato escolhido por situação e oposição. Neste caso, teríamos eleição geral, que ocorreria em 60, 90 dias, com o intuito de apontar um novo presidente e uma nova mesa-diretora para o Conselho Deliberativo", acrescentou.

Procurado para falar sobre o assunto, o presidente Wagner Pires de Sá não atendeu aos telefonemas da reportagem na tarde de hoje.

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