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Por que o Palmeiras cogitou contratar dirigente do São Paulo

Alexandre Pássaro, gerente-executivo de futebol do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Alexandre Pássaro, gerente-executivo de futebol do São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF
do UOL

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo

11/12/2019 15h00

O Palmeiras deve mesmo fechar com Anderson Barros, ex-Botafogo, para ser o novo diretor de futebol do clube. Mas a concorrência para substituir Alexandre Mattos também contou com a figura de Alexandre Pássaro, gerente-executivo de futebol do São Paulo. E essa procura ao rival tem a ver com o desejo palmeirense de olhar mais para as categorias de base.

Os contatos feitos ao são-paulino sempre apontaram para o histórico de trabalhos com jovens. Pássaro começou a carreira em clubes como vice-presidente do Desportivo Brasil, que lida direto com futebol de base. Em sua gestão, trabalhou na formação de nomes como Gustavo Scarpa, que inclusive faz parte do elenco do Palmeiras, e Ederson, volante que é promessa do Cruzeiro.

No São Paulo, esse perfil também despontou. Depois de passar três anos como advogado do departamento de futebol, ele assumiu a gerência da pasta em 2018 e melhorou contratos de jogadores criados em Cotia, que voltaram a ter mais espaço no elenco profissional.

Antony, Luan, Igor Gomes e Liziero, que se destacaram ao longo da temporada, tiveram aumentos salariais e ficaram com multas mais altas em iniciativa de Pássaro referendada pelo diretor-executivo Raí.

O Palmeiras persegue esse cuidado maior com a base, foco das principais críticas à gestão de Alexandre Mattos nos últimos anos. A promessa para 2020 é usar mais garotos e tentar valorizá-los em casa. Até por isso, Gabriel Veron e outros quatro já foram comunicados que estarão na pré-temporada do elenco para que a nova comissão técnica, ainda indefinida, os avalie.

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