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Petição com mais de 500 mil assinaturas tenta tirar ex-NFL do Pro Bowl 2020

do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/12/2019 21h48

Uma petição com mais de 500 mil assinaturas foi feita, ao longo deste mês de dezembro, com o intuito de tirar o ex-jogador de futebol americano Michael Vick do NFL Pro Bowl 2020. O ex-quarterback, hoje com 39 anos de idade, ainda sofre as consequências pelos crimes cometidos ainda em 2007, quando cumpriu 18 meses de prisão pelo financiamento de ringues de luta para cachorros. Mais de uma década depois, ele segue no alvo dos defensores de direitos animais dos Estados Unidos.

Inicialmente, Vick foi condenado a 23 meses de prisão, ainda em 2007. O então jogador do Atlanta Falcons era investigado pela polícia federal, que encontrou 49 cachorros da raça pit-bull em estado crítico de saúde na floresta de Surry, em Virginia. Com pena reduzida, o atleta cumpriu apenas 18 meses de prisão, voltando a jogar na NFL em 2009. Sua aposentadoria dos gramados foi em 2015.

No fim de novembro, Michael foi anunciado pela NFL como um dos quatro capitães do jogo das estrelas da liga, programado para ser realizado no próximo dia 26 de janeiro, em Orlando, na Flórida. A escolha provocou grande incômodo aos ativistas, que organizaram o movimento por meio do site Change.org.

"Quando a NFL assumirá qualquer responsabilidade pelo comportamento de seus atuais e antigos jogadores? Honrar um homem que não tem consideração por animais é inaceitável e eu gostaria da sua ajuda para garantir que ele NÃO seja homenageado no NFL Pro Bowl de 2020", escreveu Joanna Lind, na petição idealizada pela mesma.

Mesmo já tendo prestado serviços comunitários e em defesa dos animais, Vick segue monitorado pela HSUS (Humane Society dos Estados Unidos), como evidencia a fala de Ann Chynoweth, diretora sênior do projeto contra a crueldade animal.

"Não sabemos o que passa em seu coração e em sua mente, mas queríamos dar a ele a chance de fazer algo bom e mostrar que ele está indo na direção certa, trabalhando contra a crueldade animal e a briga de cães, especificamente", disse ela, ao site People.com. "Este foi um crime grave pelo qual ele foi condenado, por isso estamos levando isso um dia de cada vez. Se houver algum trabalho que ele possa fazer para interromper a briga de cães, somos todos a favor", completou.

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