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Palmeiras: o que fez Diego Cerri vencer a concorrência para ser diretor

Diego Cerri (esq.) vai ser o próximo diretor de futebol do Palmeiras - Felipe Oliveira / EC Bahia
Diego Cerri (esq.) vai ser o próximo diretor de futebol do Palmeiras Imagem: Felipe Oliveira / EC Bahia
do UOL

Danilo Lavieri e Rodrigo Mattos

Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro

09/12/2019 12h00

O Palmeiras deve anunciar em breve a contratação de Diego Cerri para o cargo de diretor de futebol. Ele venceu a concorrência com Rodrigo Caetano, que fica no Internacional, e ocupará o lugar de Alexandre Mattos. Mas o que fez o profissional do Bahia ser o escolhido?

O primeiro aspecto que pesou na decisão de Maurício Galiotte foi a rejeição imediata que Caetano teve nas redes sociais. Tão logo o UOL Esporte divulgou que a disputa seria entre os dois, diversos torcedores subiram no Twitter, no Facebook e no Instagram a expressão #RodrigoCaetanoNão.

Depois de não ouvir a torcida na hora de contratar Mano Menezes, o presidente apostou que era hora de mudar a estratégia. A lógica também é usada para tratar Jorge Sampaoli como o único candidato do momento para o cargo de treinador.

Além disso, Cerri é considerado o perfil mais ideal para a mudança de comportamento que o Palmeiras espera do seu novo diretor de futebol. Diferentemente do que acontecia com Alexandre Mattos, que tinha praticamente carta branca para resolver os assuntos do futebol, o próximo a ocupar o cargo precisará se submeter com mais frequência ao presidente e aos seus vices.

O movimento, aliás, vai na direção oposta em relação aos planos do Internacional, que tinha acabado de renovar contrato com Rodrigo Caetano e pretendia dar ainda mais poderes a seu executivo de futebol após as saídas de Roberto Melo, ex-vice, e Adauri Silveira, ex-diretor de futebol. Não à toa, ele havia renovado o seu contrato até o fim de 2020 em setembro.

O Palmeiras também pretende economizar bem mais em relação aos R$ 250 mil mensais que pagava de salário para Mattos. Por conta disso, a oferta feita a Rodrigo Caetano era até menor do que o dirigente ganha no Inter.

A pessoas próximas, o dirigente do Colorado ainda afirmou que a situação econômica do Alviverde não é tão confortável quanto ele esperava. O time tem um déficit próximo aos R$ 40 milhões em 2019 e pode ter de reduzir os gastos para a próxima temporada.

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