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Corinthians admite decepção com 2019 e espera nova mentalidade com Nunes

do UOL

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

09/12/2019 04h00

O Corinthians se despede do Campeonato Brasileiro com vaga garantida na Libertadores. Mas os jogadores e o presidente Andrés Sánchez adotam discurso de que 2020 precisa ser melhor do que o ano que está prestes a acabar. A decepção com a oitava colocação é evidente.

"O intuito era esse, de classificar para a Libertadores. A gente sabe que é pouco para o Corinthians. O Cássio falou isso, e ele tem toda razão. Mas é um sentimento de missão cumprida realmente", disse o técnico Dyego Coelho, em entrevista coletiva após a derrota de ontem (7) para o Fluminense.

Coelho assumiu interinamente o comando do Corinthians com a missão de "salvar" o ano e conseguir uma vaga para a Libertadores após a demissão de Fábio Carille. Mesmo com o objetivo alcançado, o time mostra que quer mais em 2020.

"Nós mostramos nesse mês final um poder de reação muito forte, em que conseguimos resultados importantes para conseguir uma vaga na Libertadores. Lógico que podemos melhorar, foi um ano de muitos altos e baixos. Precisamos manter uma regularidade no ano que vem para conquistarmos objetivos maiores", disse o volante Gabriel, em entrevista ao "Premiere", após o jogo com o Fluminense.

A esperança de um 2020 melhor passa pela chegada de Tiago Nunes. Contratado após o bom trabalho no Athletico Paranaense, que rendeu uma Copa Sul-Americana e uma Copa do Brasil ao clube, o treinador é apontado como a chave para um estilo de jogo mais ofensivo para o Corinthians.

O desejo é explanado abertamente pelo presidente Andrés Sánchez. O dirigente afirmou ter em mãos uma lista com mais de 17 opções de reforços sugeridos pelo novo treinador.

"Vamos tentar acabar todas as contratações antes da apresentação do time, marcada para 6 de janeiro. Todo mundo sabe que não fomos bem esse ano. Ano que vem estaremos fortes", projetou.

Cerca de um mês depois de se reapresentar, o time já terá uma decisão na segunda fase da Libertadores. Para chegar à fase de grupos do torneio continental, a equipe paulista precisará passar por dois mata-matas logo no início da temporada.

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