Conmebol e Chile se alfinetam após troca de local da final da Libertadores
A saída da final da Libertadores de Santiago gerou uma troca de farpas entre o governo chileno e a Conmebol. A poucos dias de Flamengo x River Plate, o presidente da confederação sul-americana, Alejandro Dominguez, fez elogios ao Peru e a Lima, nova sede, dizendo que atenderam mais rápido às requisições da competição. Em contra-ataque, a ministra do Esporte chileno, Cecilia Pérez, afirmou que ele queria que uma festa para cartolas fosse bancada com dinheiro público.
A troca da sede da final ocorreu no início de novembro em reunião entre clubes, Conmebol e confederações que determinou que não havia condições de segurança em Santiago por causa de propostos políticos. Nesta semana, Dominguez afirmou que a Conmebol avançou 11 dias o que não tinha conseguido em 11 meses no Chile. Ainda acrescentou que Lima deveria ter sido escolhida logo de início.
A ministra de Esporte do Chile, Cecilia Perez, afirmou ter recebido ter ficado surpresa negativamente com as declarações do dirigente da Conmebol. E fez questão de expor supostas exigências indevidas da confederação ao governo chileno.
"Quando ele assinala que em 11 meses não fizemos o que Lima fez em 11 dias a que se referia? A que nós como governo não aceitamos uma lei que eximiria a Conmebol e seus patrocinadores de impostos? Ou se referia a que não aceitamos fechar o estádio por dois meses o que impediria nossos esportistas de treinar? Ou porque não aceitamos financia uma festa de 40 milhões de pesos (R$ 209 mil) para os gerentes e patrocinadores da Conmebol?", atacou Perez, segundo registrou o jornal chileno La Tercera.
Foi a ministra de Esporte que falou em teleconferência em que participaram clubes e a Conmebol para tentar convence-los a manter a final em Santiago. Segundo ela, a confederação nunca mencionou essas questões como motivo para tirar o jogo da cidade, e, sim, a questão da segurança dos clubes.
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