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Jogadores do Cruzeiro evitam desculpas após novo tropeço: "mais sofrimento"

do UOL

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

18/11/2019 22h19

Resumo da notícia

  • Cruzeiro tropeça em casa, mas rebaixa Avaí e joga Flu de volta para degola
  • Equipe celeste teve mais posse, mas fez um jogo fraco e sem ameaçar a meta do adversário
  • Jogadores deixaram o campo vaiado e reconheceram que situação do time é muito delicada
  • Empate deixou o clube com 36 pontos, somente um a menos que o primeiro time da zona da degola

O Cruzeiro empatou em 0 a 0 com o lanterna Avaí e perdeu a chance de abrir três pontos da zona de rebaixamento do Brasileirão. A frustração da torcida e jogadores no Mineirão foi notável após o apito final. A equipe chegou a onze jogos sem perder, mas empatou pela quarta vez seguida em quatro compromissos. Nem mesmo o pontinho que tira a equipe do Z-4 e coloca o Fluminense em seu lugar foi suficiente para diminuir o abatimento na saída do gramado. Vaiados e chamados de "time sem vergonha", os jogadores evitaram dar desculpas.

"O Cruzeiro é um grande clube que nunca viveu isso. Eu sei o quanto isso é difícil, falo pela grandeza do clube que não merece estar nessa situação. E quando acontece isso, a pressão é grande, muitas coisas não dão certo. Temos que entender o torcedor que veio e vaiou, mas tenho certeza que vamos tirar o clube dessa situação", comentou o zagueiro Fabrício Bruno, que já viveu momento parecido quando jogou na Chapecoense.

O time celeste foi superior praticamente durante todo o jogo, mas mostrou um repertório muito pobre na hora de atacar. O Avaí se fechou bem e explorou os contra-ataques, mas o time da casa sequer estava com a pontaria afiada nas inúmeras bolas na área, única jogada em boa parte do jogo. Sem empolgar, o Cruzeiro foi aos 36 pontos e segue seu drama contra o rebaixamento inédito.

"O Avaí se defendeu bem. Não temos desculpa, temos que trabalhar. O torcedor fica chateado e nós ficamos mais ainda. Nosso torcedor ama muito o clube, portanto, nessa situação, mais amor e mais sofrimento", disse o lateral Dodô, em entrevista ao Premiere.

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