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Galvão se irrita com jogo da seleção e trocas de Tite: "Cadê a reinvenção?"

Tite observa Messi cobrar lateral em amistoso entre Brasil e Argentina - Fayez Nureldine/AFP
Tite observa Messi cobrar lateral em amistoso entre Brasil e Argentina Imagem: Fayez Nureldine/AFP
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/11/2019 15h57Atualizada em 15/11/2019 15h59

O estilo de jogo adotado pela seleção brasileira na derrota, por 1 a 0, contra a Argentina, assim como as substituições feitas por Tite, irritaram a dupla Galvão Bueno e Walter Casagrande. Incomodados com o 'conservadorismo' do técnico brasileiro, os dois passaram grande parte do segundo tempo criticando a atuação verde-amarela na Arábia Saudita.

"Do jeito que está, está muito ruim", soltou Galvão durante a transmissão da TV Globo, "Acho que nunca vi a Argentina dar um sufoco tão grande no Brasil".

"Não estou gostando de nada desta seleção desde o final da Copa América", completou Casão.

No que diz respeito as substituições feitas no decorrer do amistoso, a dupla cobrou 'reinvenção' do técnico brasileiro.

"Falta ousadia ao Tite. Falta coragem de fazer uma mudança. Talvez, ele queira até reinventar mesmo, mas ele não está tendo coragem para fazer isso. Você tira o Paquetá e volta com quem estava jogando antes. Por que não um que chegou agora e está com vontade de jogar? Está faltando ousadia nas substituições do Tite e no modo de jogar do Brasil", disse Casagrande após a entrada de Philippe Coutinho no lugar de Paquetá.

"Reinvenção com conservadorismo, realmente, aí fica difícil acontecer", concordou Maestro Júnior.

"São palavras e conceitos que batem de frente", completou Galvão.

Pouco depois, na troca entre Arthur e Fabinho, o narrador e seus comentaristas voltaram a cornetar Tite.

"Cadê a reinvenção?", cobrou Bueno.

"É isso que eu falo que falta ousadia. Tirar um volante e colocar outro quando o Brasil está com dificuldade de criar jogadas ofensivas, de finalizar, de ter jogadas individuais", seguiu Casão.

"Volantes com características diferentes. O Fabinho é um jogador muito mais de marcação do que o Arthur", observou Júnior.

"Por isso que eu digo: Como usar a palavra reinvenção se se trabalha a base do conservadorismo?", questionou o narrador pouco depois.

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