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Duterte desaconselha Pacquiao de concorrer à presidência das Filipinas

Manny Pacquiao (dir) contra Adrien Broner (esq)  - Joe Camporeale/USA TODAY Sports
Manny Pacquiao (dir) contra Adrien Broner (esq) Imagem: Joe Camporeale/USA TODAY Sports

Em Manila

12/11/2019 11h07

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, desaconselhou seu amigo, o campeão mundial de boxe Manny Pacquiao, a se apresentar como candidato à presidência nas eleições de 2022, quando termina seu mandato.

"Os políticos devem pensar muito sobre isso. Manny é uma figura do mundo do entretenimento. Cansaço é a única coisa que você obtém deste trabalho", disse Duterte, durante uma festa na noite de ontem.

De acordo com a imprensa local, os rumores de Pacquiao, eleito senador em 2016, concorrerá nas próximas eleições presidenciais são cada vez maiores.

Pacquiao, diversas vezes campeão de boxe, é um dos nomes mais emblemáticos das Filipinas, onde suas lutas continuam sendo acompanhadas com grande interesse pelo público que o considera um herói nacional.

Rodrigo Duterte também reiterou sua oposição à filha Sara Duterte, atual prefeita de Davao, para concorrer à presidência, outro nome que aparece nas apostas para substituir o controverso presidente de 74 anos.

"Se não fosse pelo amor ao país, essa é a única coisa que me sustenta. Você não recebe nada dessa posição senão trabalho, preocupações e estresse", disse Duterte, esclarecendo que não deseja que sua filha sofra as mesmas frustrações que ele.

No entanto, nas últimas eleições legislativas e municipais realizadas em maio, Sara Duterte, de 40 anos, foi reeleita prefeita de Davao - cargo que já havia sido ocupado por seu pai durante duas décadas -, e como líder de uma plataforma de partidos políticos regionais, ganhou muita visibilidade em todo o país.

Vários políticos destacaram seu carisma e anunciaram seu apoio à filha do presidente caso ela se candidatasse, embora Sara tenha afirmado em várias oportunidades não estar pensando nisso.

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