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Campeão por Fla e Grêmio, Tita não aponta favorito e espera "jogo do ano"

O meia Tita jogou pelo Grêmio em 1983, emprestado pelo Flamengo - Jorge Araulo/Folhapress
O meia Tita jogou pelo Grêmio em 1983, emprestado pelo Flamengo Imagem: Jorge Araulo/Folhapress
do UOL

Alexandre Araújo e Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/10/2019 12h00

Único jogador que teve a glória de vencer a Libertadores com as camisas de Flamengo e Grêmio, o ex-jogador Tita preferiu não se comprometer e disse não ter um favorito destacado para o duelo de amanhã (23), 21h30, no Maracanã. No jogo de ida da semi, 1 a 1 em Porto Alegre.

Ao UOL Esporte, ele destacou as qualidades das duas equipes e ressaltou os trabalhos de Jorge Jesus e de Renato Portaluppi no comando das duas equipes. Sobre um palpite, Tita subiu no muro e disse que estará igualmente feliz, independentemente do resultado.

"Não tenho torcida definida, não. Eu joguei nos dois clubes e guardo os dois com muito carinho. Vou ficar feliz, independentemente do time que avançar. O Renato vem fazendo um trabalho espetacular. São três anos à frente do Grêmio. E o Jesus é uma grande surpresa no futebol brasileiro. Da forma como armou o time, como ele vibra e vive futebol. São trabalhos excelentes", opinou.

Tita 2 - Arquivo Folhapress - Arquivo Folhapress
Tita em ação pelo Flamengo
Imagem: Arquivo Folhapress

Na qualidade de espectador privilegiado, Tita, que foi formado no Fla, disse aguardar com ansiedade o confronto que definirá um dos finalistas da competição continental. O ex-meia espera um confronto de tirar o fôlego no Maracanã:

"Esse jogo é o mais esperado do ano. É o segundo jogo, um jogo decisivo e que vai definir quem vai fazer a final da Libertadores. É um jogo que está com uma grande expectativa pelo momento do Flamengo no Brasileiro e pelo resultado que o Flamengo teve no primeiro jogo. O Grêmio também joga um bom futebol a nível nacional. Será um grande jogo, o mais aguardado por todo o Brasil".

Mesmo após as conquistas em 1981 e 1983, as lembranças seguem vivas nas memórias do carioca. Da batalha campal que deu o título rubro-negro à guerra contra o Estudiantes (ARG), Tita conta com orgulho as marcas das conquistas.

"Pelo lado do Flamengo, lembro muito do segundo jogo contra o Cobreloa, no Chile. Aquele jogo teve uma marca importante. Nunca tínhamos enfrentado um time que tivesse feito o que o Cobreloa fez com a gente. Tivemos jogador substituído porque abriu o supercílio. Foi uma batalha campal mesmo. No Grêmio, teve aquele jogo com o Estudiantes de La Plata, em que estávamos ganhando por 3 a 1 e o Estudiantes, mesmo com oito jogadores, conseguiu empatar. Foram fatores que marcaram", recordou.

Com o coração dividido, Tita acompanhará o jogo de amanhã com a ansiedade de um torcedor. Seja o final feliz rubro-negro ou tricolor, ele terá motivos para festejar após o apito final.

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