Conmebol analisa incidentes em Santiago, mas mantém final da Libertadores na cidade
Asunción, 20 Out 2019 (AFP) - A final da Copa Libertadores-2019 será disputada pela primeira vez em jogo único no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, no dia 23 de novembro, reafirmou neste domingo a Conmebol, entidade que rege o futebol na América do Sul.
As recentes manifestações violentas na capital chilena, que deixaram até o momento dois mortos e milhares de presos, incentivando o presidente Sebastián Piñeira a decretar toque de recolher desde sábado, colocou em dúvida a realização da final da competição continental, agendada par 23 de novembro.
Mas a Conmebol esclareceu em nota oficial que, por enquanto, não cogita uma mudança de sede ou de data, alertando porém que continuará monitorando a situação em Santiago.
"A Conmebol reafirma seu compromisso de disputar a Final Única da Conmebol Libertadores 2019 na data, local e hora acordados inicialmente", informou a entidade.
Nesta semana serão disputadas as partidas de volta das semifinais da competição em Buenos Aires, entre os argentinos River Plate e Boca Juniors, e no Rio de Janeiro, entre Flamengo e Grêmio.
"A Conmebol se encontra em permanente contato com as autoridades e todos as entidades relacionadas à realização do espetáculo da final única em Santiago. A análise continuará sendo feita e será tomada em conta a segurança dos clubes, jogadores, torcedores e dos meios de comunicações credenciados, para que o único protagonista seja o futebol sul-americano, encontro em que será coroado o novo campeão continental", concluiu.
A final anterior da Libertadores, em dezembro de 2018 entre River Plate e Boca Juniors -à época ainda disputada em dois jogos-, sofreu dois adiamentos, primeiro por fortes chuvas que assolaram Buenos Aires e em seguida devido a incidentes violentos de torcedores organizados no estádio Monumental, motivando a Conmebol a levar o jogo decisivo para Madri, onde o River venceu por 3 a 1.
ao/dg/am
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