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Manifestantes chineses queimam camisa de LeBron James em Hong Kong; entenda

A ação aconteceu ontem, em Hong Kong, quando cerca de 200 manifestantes gritavam contra o governo chinês  - Getty Images
A ação aconteceu ontem, em Hong Kong, quando cerca de 200 manifestantes gritavam contra o governo chinês Imagem: Getty Images
do UOL

Do UOL

16/10/2019 16h53

Manifestantes contrários ao governo chinês queimaram camisetas do jogador de basquete LeBron James em Hong Kong, na China, dias depois que o atleta da NBA deu uma declaração dizendo que liberdade de expressão pode levar a "algo muito negativo".

A ação aconteceu ontem, quando cerca de 200 manifestantes contra o governo chinês gritavam enquanto pisoteavam máscaras com o rosto de James e atiravam bolas contra fotos suas.

O comentário de James aconteceu depois que a lucrativa relação entre a China e a NBA se complicou por divergências sobre protestos antigovernamentais em Hong Kong.

LeBron James hong kong - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

No começo de outubro, o gerente geral do time Houston Rockets, Daryl Morey, tuitou em apoio aos manifestantes no início deste mês. Ele apagou a publicação, mas a China ameaçou cortar os laços com a NBA, e algumas empresas chinesas desistiram de transmissões e acordos de patrocínio.

"Não quero entrar em uma briga com Daryl, mas acredito que ele não foi educado em seu tuíte", disse James. "Espero que tenhamos liberdade de expressão, mas pode nascer muita coisa negativa com isso também", disse LeBron James, na última segunda-feira (14).

Segundo o The Guardian, o comentário enfureceu a população de Hong Kong, especialmente os mais jovens. "Estudantes recebem gás lacrimogêneo e são baleados todo fim de semana. A polícia espanca pessoas inocentes, nós simplesmente não podemos aceitar isso", disse ao jornal britânico o manifestante James Lo.

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