Com presença de Kaká e Mourinho, Fifa lança projeto de educação no Líbano
Redação Central, 13 out (EFE).- O presidente da Fifa, Gianni Infantino, lançou neste domingo, no Líbano, o projeto-piloto do programa "Futebol para Escolas", um evento que foi acompanhado por grandes nomes do mundo da bola, como os ex-jogadores Kaká, Samuel Eto'o e Marcel Desailly, além do técnico José Mourinho.
A delegação visitou várias escolas do Líbano e amanhã se reunirá com cerca de 300 estudantes, com idades entre 4 e 14 anos, em Beirute. O objetivo do encontro é ensinar às crianças valores positivos e como levar uma vida saudável, além de prepará-las para enfrentar os desafios atuais da sociedade, como situações de bullying.
"O futebol e a educação têm um papel vital para nutrir os jovens e o talento na sociedade atual. O lançamento do segundo projeto-piloto do programa no Líbano é um passo importante para esta iniciativa, com a qual esperamos combinar futebol e educação", afirmou Infantino em comunicado divulgado pela Fifa.
"O programa não só pretende ensinar meninos e meninas de todo o mundo importantes valores e habilidades para a vida por meio do futebol, mas também pretende inspirar para uma mudança positiva e real dentro da sociedade", continuou o dirigente.
A ação lançada hoje no Líbano faz parte do programa que a Fundação Fifa começará a desenvolver no início de 2020. O primeiro projeto-piloto foi inaugurado no mês passado, em Porto Rico.
"O futebol é uma escola de vida, e professores e técnicos de escolas de todo o mundo têm um papel vital em dar forma à vida dos jovens e ensinar valores importantes, como o jogo limpo, o respeito e o trabalho duro. Contribuir com as ferramentas adequadas pode influenciar mais jovens e ter um impacto positivo na sociedade", destacou Mourinho.
O ex-jogador Youri Djorkaeff, diretor da Fundação Fifa, falou sobre a esperança da entidade ao implementar esse programa e destacou a importância que o futebol teve no seu desenvolvimento pessoal, ao ensiná-lo a trabalhar em equipe e a respeitar os adversários.
"O futebol tem um poder especial para conectar e relacionar os corações e a mente dos jovens e das comunidades. É vital que, como ex-jogadores e lendas da Fifa, devolvamos à sociedade as valiosas lições que o futebol nos ensinou", disse Djorkaeff. EFE
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