Mundial de luta olímpica no Cazaquistão concederá 6 vagas por peso em Tóquio
Redação Central, 13 set (EFE).- O Mundial de luta olímpica será disputado a partir deste sábado até o próximo dia 22 em Nursultan, capital do Cazaquistão, e concederá vaga nos Jogos de Tóquio, no ano que vem, para o país dos seis primeiros colocados em cada categoria.
Rússia, Japão e os Estados Unidos são as três grandes potências mundiais do esporte e chegam ao território cazaque mirando o pódio e lugares nos Jogos Olímpicos. O Brasil, sem muita tradição na modalidade, terá seis representantes.
Os lutadores que não conquistarem a vaga em Tóquio desta vez ainda terão outras duas oportunidades. A primeira, com duas vagas por categoria, na eliminatória continental correspondente - a das Américas está marcada para 13 a 15 de março em Ottawa, no Canadá. A segunda, em um torneio mundial classificatório, também com duas vagas por peso, de 30 de abril a 3 de maio, em Sófia.
Entre os destaques da luta greco-romana que estão em Nursultan estão os cubanos Mijaín López e Ismael Borrero, ambos em greco-romana. López é tricampeão olímpico dos 120 kg e cinco vezes campeão mundial e há um mês se sagrou campeão dos Jogos Pan-Americanos pela quinta vez consecutiva.
Borrero, na categoria até 67 kg, atual campeão olímpico e vencedor do Mundial em 2015, foi mal na última edição do campeonato, em 2018, ficando apenas com a 16ª colocação. A recuperação veio com o ouro no Pan de Lima, no mês passado, mas o caminho em Nursultan não será dos mais simples, já que ele não será cabeça de chave.
Nos 97 quilos da luta livre, espera-se uma disputa acirrada entre o russo Abdulrashid Sadulev e o americano Kyle Snyder, ambos campeões olímpicos e com três e dois ouros mundiais, respectivamente.
Outro embate bastante aguardado é entre o georgiano Geno Petriashvili, atual bicampeão da luta livre até 125 kg em 2017 e 2018, e o turco Taha Akgul, que venceu os dois Mundiais anteriores e os Jogos do Rio.
Entre as mulheres, quem merece atenção é a brasileira Laís Nunes, medalha de bronze no Pan e atual segunda colocada do ranking mundial na luta livre. Não há disputa de greco-romana entre as mulheres.
O programa inclui as 18 categorias olímpicas - seis por sexo na luta livre e seis na greco-romana - e outras quatro não olímpicas em cada modalidade. Nas que fazem parte do programa olímpico, quem ficar com o ouro, a prata, os dois bronzes ou os dois quintos lugares garantirá vaga em Tóquio 2020 para seu país. EFE
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