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Wendell vê Leverkusen capaz de incomodar no Alemão e quer voltar à seleção

Wendell, durante jogo do Bayer Leverkusen - TF-Images/Getty Images
Wendell, durante jogo do Bayer Leverkusen
Imagem: TF-Images/Getty Images
do UOL

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

17/08/2019 04h00

O Bayer Leverkusen terminou o último Campeonato Alemão na quarta colocação. Para o lateral brasileiro Wendell, o clube começa a temporada com chance de incomodar os poderosos Bayern de Munique e Borussia Dortmund na tentativa de conquistar o título pela primeira vez em sua história.

"Acho que teremos chances de incomodar mais que nos outros anos. O Bayern de Munique passou por uma renovação drástica e o Dortmund se reforçou muito também. Acho que temos grandes possibilidades, porque conseguimos manter nossa base".

Na preparação para a atual temporada, o Bayer Leverkusen foi o terceiro time alemão que mais investiu. Ao todo, o clube gastou 61 milhões de euros (R$ 271 milhões) em reforços, atrás apenas de Bayern de Munique (R$ 566,6 milhões) e Borussia Dortmund (R$ 546,6 milhões).

Wendell chegou ao Bayer Leverkusen em 2014, vindo como uma promessa do Grêmio. Agora em sua sexta temporada pela equipe, o brasileiro de 26 anos se diz adaptado ao futebol alemão e tranquilo em relação a uma futura transferência.

"Estou sempre feliz em todos os aspectos. Estou em um grande clube, um país maravilhoso e em uma liga que só está um pouco abaixo do Campeonato Inglês. Estou aberto para qualquer mercado no futuro. Mas independentemente de conversar, é um negócio de ter fé e esperar o momento certo. Só espero poder fazer uma grande temporada", disse o jogador, que tem mais dois anos de contrato com o Bayer Leverkusen.

Neste sábado, o Bayer Leverkusen estreia no Campeonato Alemão contra o Paderborn, às 10h30 (de Brasília).

Sonho de seleção brasileira segue vivo

Wendell, durante passagem pela seleção brasileira em 2016 - Pedro Martins / MoWA Press - Pedro Martins / MoWA Press
Imagem: Pedro Martins / MoWA Press

Em 2016, Wendell foi convocado pela primeira vez por Tite para a seleção brasileira, em amistoso contra Bolívia e Venezuela. Tratado como promessa, o lateral-esquerdo acabou ficando para trás na fila que conta com nomes como Marcelo, Filipe Luís e Alex Sandro.

"Muita gente esperava uma continuidade, inclusive eu. Mas a gente sabia que Alex Sandro, Marcelo e Filipe Luís estavam em um momento melhor, e a qualidade deles não se discute. Não cheguei a ficar frustrado por não ter sido chamado. Se me apegasse a isso, não conseguiria mais trabalhar", disse.

Com um novo ciclo se iniciando, Wendell espera que seu nome volte a figurar entre os convocados por Tite. O objetivo é a Copa do Mundo de 2022. "Espero poder voltar lá e fazer meu trabalho. Vou trabalhar aqui para poder ser lembrado mais uma vez. Tenho certeza que vai dar tudo certo", completou.

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