Equador e Japão empatam no Mineirão e colocam Paraguai no caminho do Brasil
Belo Horizonte, 24 jun (EFE).- Em um jogo de fortes emoções nos minutos finais, Equador e Japão empataram em 1 a 1 nesta segunda-feira, no Mineirão, e foram eliminadas da Copa América.
Quem se beneficiou com o resultado foi o Paraguai, que avança para as quartas de final como um dos melhores terceiros colocados e será adversário do Brasil na próxima quinta-feira (às 21h30 de Brasília), na Arena Grêmio, em Porto Alegre.
No outro jogo do grupo C, o Uruguai venceu o Chile por 1 a 0, com gol de Edinson Cavani, ficou com o primeiro lugar da chave e vai encarar a seleção do Peru. Já 'La Roja', segunda colocada, pegará a Colômbia. O Japão terminou com o terceiro lugar, e o Equador com a lanterna.
Este foi o jogo de pior público até o momento da atual edição da Copa América. Apenas 2.106 pessoas pagaram para assistir ao empate entre Equador e Japão. Apesar dos ingressos doados pela organização, o público total também foi o menor do torneio: 9.729.
O Japão começou o jogo melhor, apoiado pela parcela brasileira da torcida que compareceu ao Mineirão, repetiu o ritmo veloz apresentado nas primeiras rodadas e pulou na frente do placar.
Aos 14 minutos, Okazaki foi lançado nas costas da zaga equatoriana. Domínguez saiu do gol para o abafa, mas entregou nos pés de Nakajima, que bateu de fora da área para o gol vazio. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar.
O gol só foi confirmado após consulta ao VAR. O assistente viu impedimento de Okazaki no lançamento que originou a jogada e levantou a bandeira. No entanto, o atacante estava em posição legal, e a marcação inicial foi revertida.
O Equador só respondeu aos 22, graças a um erro de Kawashima, que se precipitou na saída de bola e deu nos pés de Mena, dentro da grande área. O meia encontrou Enner Valencia, que bateu para o gol, mas o goleiro japonês conseguiu se recuperar e fez bela defesa.
Incapaz de criar jogadas efetivas pelo chão, o Equador começou a explorar sua maior estatura e assim conseguiu o empate, aos 34 minutos. Depois de bola cruzada na área. Mina dominou, entregou para Arboleda, que finalizou para grande defesa de Kawashima. No rebote, Mena bateu para o gol vazio e deixou tudo igual.
Aos 39, Najakima quase fez um gol de placa. O meia recebeu de Miyoshi, viu Domínguez adiantado e arriscou, tentando encobrir o goleiro. Por pouco, o chute saiu para fora.
Para o segundo tempo, o Equador fez mudanças táticas. Preciado entrou no lugar de Méndez, e o time de Hernán Gomez passou adotar uma marcação mais alta, dificultando o jogo japonês.
A estratégia deu certo, ao menos do ponto de vista defensivo. Pressionado, o Japão deixou de trocar trocar passes rápidos e ameaçar o adversário. No entanto, o Equador não conseguia criar perigo. Até os cruzamentos não deixaram de funcionar.
A apatia das duas seleções era tão grande que nem parecia que o resultado era bom para o Paraguai. Com 15 minutos, Kawashima só tinha trabalhado duas vezes, em lances de defesa tranquila. Já o Japão sequer havia chutado a gol.
Com o passar do tempo, as equipes foram se abrindo mais, mas faltava futebol. O jogo só esquentou de vez perto do fim.
Nakajima teve a chance da classificação aos 40, recebeu pelo lado esquerdo da área e finalizou rasteiro. Domínguez, seguro, fez a defesa em dois tempos.
Faltando um minuto para o fim, Kubo, o "Messi japonês", deixou Maeda, outro que entrou no segundo tempo, na cara de Domínguez. O jovem atacante se precipitou e finalizou em cima do goleiro. Na sobra, Abe isolou.
Nos acréscimos, foi a vez de Preciado jogar a classificação pela linha de fundo. O meia recebeu de Enner Valencia em profundidade e bateu cruzado. A bola passou tirando tinta, mas saiu ao lado do gol defendido por Kawashima.
Ainda deu tempo, aos 50, para Nakajima receber completamente livre, perto da marca do pênalti, e bater para defesa de Domínguez. O rebote caiu nos pés de Kubo, que marcou, mas em posição de impedimento, corretamente anotado pela arbitragem.
Ficha Técnica:.
Equador: Domínguez; Velasco, Mina, Arboleda e Ramírez; Gruezo, Orejuela, Méndez (Preciado), Mena (Chicaiza); Romario Ibarra (Antonio Valencia) e Enner Valencia. Técnico: Hernán Gomez.
Japão: Kawashima; Iwata, N. Ueda, Tomiyasu e Sigioka; Shibasaki, Itakura (Maeda), Miyoshi (Abe) e Nakajima; Kubo e Okazaki (A. Ueda). Técnico: Hajime Moriyasu.
Gol: Nakajima (Japão); Mena (Equador).
Cartões Amarelos: Tomiyasu (Japão); Arboleda, Antonio Valencia e Chicaiza (Equador).
Árbitro: Jesús Valenzuela (Venezuela), auxiliado pelos compatriotas Luis Murillo e Rodrigo Correa.
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. EFE
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