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Cuellar supera boa atuação de Gatito, Gómez salva e Derlis decepciona

Cuellar, autor do gol da Colômbia contra o Paraguai após jogada de Arias, pela Copa América - Divulgação
Cuellar, autor do gol da Colômbia contra o Paraguai após jogada de Arias, pela Copa América Imagem: Divulgação
do UOL

Gabriel Carneiro

Do UOL, em Salvador

23/06/2019 18h27

Quatro dos 13 jogadores que atuam no futebol brasileiro e foram convocados à Copa América estiveram em campo hoje, no duelo entre Colômbia e Paraguai que fechou a terceira rodada do Grupo B.

Gustavo Cuellar (Flamengo) de um lado, contra Gatito Fernández (Botafogo), Gustavo Gómez (Palmeiras) e Derlis González (Santos) de outro. Quem levou a melhor foi o flamenguista, que conseguiu superar até mesmo a boa atuação do goleiro botafoguense em Salvador e fez o gol da vitória por 1 a 0.

A Colômbia avança às quartas de final com 100% de aproveitamento, três vitórias em três jogos, enquanto o Paraguai fecha a primeira fase com dois pontos, à espera do complemento da rodada amanhã, e com chances remotas de classificação.

A aventura de Gatito, Gómez e Derlis no Brasil pode estar perto de acabar, assim como pode acontecer com Arboleda (zagueiro equatoriano do São Paulo). O Equador precisa vencer o Japão para avançar como o segundo melhor terceiro colocado.

Everton (Grêmio), Cássio e Fagner (Corinthians), do Brasil, Cueva (Santos), Guerrero (Inter), Trauco (Flamengo), do Peru, o venezuelano Soteldo (Santos) e o uruguaio Arrascaeta (Flamengo) seguem na competição.

Confira uma análise dos quatro jogadores que atuam no Brasil e estiveram em campo hoje, na Arena Fonte Nova:

Derlis González (PAR)

Derlis - Divulgação - Divulgação
Atacante teve atuação abaixo do que costuma apresentar e foi substituído no segundo tempo
Imagem: Divulgação

Jogou bem aberto pela direita e com grandes responsabilidades defensivas, acompanhando as fortes descidas de Cristian Borja no setor em que a Colômbia mais atacou. Passou sufoco, errou alguns posicionamentos e sobrecarregou Piris e Gómez, que também jogavam daquele lado. Já na ação ofensiva esteve mais confortável: forçou tabelas com Almirón e abriu espaços, mas nada que mudasse a história do jogo. Teve uma chance de fazer gol logo aos quatro minutos, mas parou nas mãos de Álvaro Montero.

Gatito Fernández (PAR)

Gatito - Divulgação - Divulgação
Gatito fez boas defesas nos primeiros minutos do segundo tempo, em finalizações de Lerma
Imagem: Divulgação

Vinha de dois jogos em que foi eleito por torcedores como o melhor em campo e hoje teve o nome aclamado pela pequena torcida do Paraguai na Arena Fonte Nova: "Fernández! Fernández!". Pouco depois, não conseguiu evitar que o chute cruzado de Gustavo Cuellar, quase sem ângulo, tomasse as redes aos 30 minutos do primeiro tempo. O resultado podia ser mais amplo não fosse a boa atuação do goleiro na etapa complementar: ele fez defesas importantes em duas finalizações de Jefferson Lerma.

Gustavo Cuellar (COL)

Cuellar comemora gol da Colômbia contra o Paraguai com Arias - Rodolfo Buhrer/Reuters - Rodolfo Buhrer/Reuters
Cuellar comemora gol da Colômbia contra o Paraguai com Arias, que fez a jogada
Imagem: Rodolfo Buhrer/Reuters

Marcou o gol da vitória da Colômbia aos 30 minutos, após jogada de Santiago Arias, em um lance que é tradicional, com infiltração na área e bom posicionamento. Diante das variações de esquemas táticos da Colômbia, atuou como único meio-campista defensivo do 4-1-4-1 e deu bons botes e interceptações, e também ao lado de Lerma no 4-2-3-1, com mais saída e jogando de área a área. É um jogador que tem o nome frequentemente citado por jornalistas para ser titular do time de Carlos Queiroz. Ganharam novos argumentos.

Gustavo Gómez (PAR)

Gustavo Gómez - Divulgação - Divulgação
Zagueiro e capitão da seleção paraguaia teve atuação segura e chegou a ser centroavante no fim
Imagem: Divulgação

Assim como Gatito, evitou uma derrota ainda pior da seleção paraguaia na Arena Fonte Nova a partir de forte marcação e interceptações. Precisou corrigir mais de uma vez falhas técnicas ou de posicionamento de Ivan Piris (curiosamente, também de passagem pelo futebol brasileiro, no São Paulo) e foi o mais regular da defesa, mesmo nos momentos de pressão colombiana. No fim atuou quase como centroavante.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do informado anteriormente, o Equador ainda não está eliminado da Copa América. O erro foi corrigido.

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