Ex-presidente da Uefa, Michel Platini é libertado na França
"A permanência sob custódia foi suspensa. Houve muito barulho por nada", afirmou o advogado do dirigente, William Bourdon, ao deixar a sede do escritório central de anticorrupção em Nanterre, próximo a Paris. Segundo Bourdon, Platini, que já foi campeão pela Juventus e marcou a história como jogador nos anos 1980, é inocente, mas precisou dar "explicações úteis" para as autoridades. Apesar da liberação do ex-presidente da Uefa, a polícia francesa continuará as investigações. Entenda o caso: Platini é investigado por "supostos atos de corrupção ativa e passiva de funcionários não públicos" para a escolha do Catar.
Além disso, o caso também envolve outros nomes de peso da política da França, como Sophie Dion, ex-conselheira do ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012).
O Catar foi eleito sede da Copa em 2010, em uma votação em que derrotou a candidatura dos Estados Unidos.
A primeira investigação sobre corrupção e conspiração criminal na escolha do Catar foi aberta pela Promotoria Financeira Nacional (PNF) da França em 2016. Em dezembro de 2017, Platini foi ouvido como testemunha e admitiu que votou no Catar em dezembro de 2010.
De acordo com o jornal "Le Monde", o foco das investigações é um almoço organizado no Palácio do Eliseu, em 23 de novembro de 2010. No evento, estavam presentes Nicolas Sarkozy, Michel Platini, o Emir do Catar, Tamim Ben Hamad Al Thani, e o então primeiro-ministro do emirado, Sheikh Hamad, Bem Jassem.
Platini já cumpre um suspensão como dirigente esporte por ferir o código de ética da Uefa ao aceitar um pagamento indevido de 1,8 milhão de euros autorizado pelo ex-presidente da Fifa Joseph Blatter. (ANSA)
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