Dirigente explica razões da seleção mexicana ficar fora da Copa América

Cidade do México, 19 jun (EFE).- A falta de acordo sobre os calendários da Conmebol e da Concacaf é um dos obstáculos para a participação da seleção do México e de equipes do país em competições da entidade sul-americana, afirmou o presidente da federação local (Femexfut), Yon de Luisa.

"É complicado, porque é uma decisão entre duas confederações", explicou o dirigente, em entrevista concedida na Cidade do México.

"Nós estamos com a Concacaf, mas também temos laços com a Conmebol, já fizemos isso antes. Tomara que seja possível chegar a um bom acordo, mas sendo sincero, não acho que isso esteja próximo", completou.

De Luisa garantiu ser partidário da participação da 'Tri' e dos clubes mexicanos em competições da Conmebol, além de defender a federação que dirige das críticas que vem recebendo sobre a ausência na Copa América, inclusive, do ex-jogador e agora técnico Hugo Sánchez.

"O México não impõe condições à Concacaf e à Conmebol. Desde que haja acordo entre ambas, participaremos felizes. Enquanto isso não acontece, não podemos fazer nada, além de acatas as datas de jogo", disse o presidente, em referência à disputa da Copa Ouro.

A federação mexicana foi uma das partidárias da união das duas entidades continentais, para a realização de competição nos moldes da edição de centenário da Copa América, disputada em 2016, nos Estados Unidos, embora De Luisa admita que a logística é complicada.

"A realização de um torneio de forma conjunta é difícil de discutir, sobretudo em aspectos que não tem relação com o campo, como qual a confederação terá a voz de comando, a divisão econômica, as regras, aspectos de parceiros comerciais e sedes", disse o presidente da Femexfut. EFE