"Brasil tem obrigação. Nós, esperança": Dudamel filosofa por jogo perfeito
Rafael Dudamel, histórico goleiro do futebol venezuelano e técnico da seleção desde 2016, está empolgado com a partida de amanhã, às 21h30, contra o Brasil. O treinador tomou conhecimento dos elogios feitos por Tite, que considera a Venezuela uma das possíveis surpresas da Copa América. De acordo com Dudamel, esse tipo de declaração mostra que seu país está conquistando reconhecimento no futebol.
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"Há um respeito, um reconhecimento internacional que nossos jogadores ganharam por boas atuações e resultados que estão tendo em partidas contra outras seleções, fora de casa, que nos serviram de preparação. Nossa seleção é mais respeitada, mais admirada, basta analisar o plantel, isso gera muito respeito. Na base nós construímos gerações altamente competitivas, podemos assistir aos torneios sul-americanos e ter espaço de protagonismo. Estamos nesse trabalho permanente", disse o treinador, antes de filosofar sobre as aspirações para a segunda rodada.
"Imagino uma partida muito intensa. O Brasil é um dos rivais que pela capacidade técnica e física dos jogadores, que têm uma grande cultura tática, é top. Mas temos muito claro o funcionamento do rival, agora é adrenalina, foco e intensidade para responder ao jogo brasileiro. E quando temos a bola jogar com critério. Temos clareza, principalmente, do que significa a partida de amanhã: o Brasil tem a obrigação e nós temos a esperança."
Rafael Dudamel quer evitar os erros da Bolívia, que tentou jogar defensivamente e foi derrotada por 3 a 0, e conta com um "jogo perfeito" na Arena Fonte Nova: "A melhor maneira de respeitar nossos rivais é querendo superá-los, sabendo que não será nada fácil, que é preciso um jogo quase perfeito para ganhar do Brasil. Coletivamente não adianta se quatro, cinco ou seis jogadores tiverem bom rendimento, você precisa de toda a equipe lúcida. É uma partida sem margem de erro. Nós crescemos, antes de colocar a camisa vinotinto (como é conhecida a seleção venezuelana) colocando a camisa do Brasil, Era nosso favorito nas grandes competições. Agora estamos vestindo Vinotinto e queremos competir."
Lembranças do Brasil
Em território brasileiro, Rafael Dudamel foi questionado sobre suas lembranças a respeito da Copa Libertadores de 1999, quando ele foi finalista pelo Deportivo Cali diante do Palmeiras, o campeão. "Lembro que quem dirigia o Palmeiras era o professor Scolari, O goleiro era Marcos, meu colega. Jogamos em Cali e lembro de um Palmeiras agressivo, pressionando. Mas aos 25 Scolari começou a dizer para virem para trás. Ganhamos por 1 a 0 e poderia ter sido mais. Mas no Parque Antártica perdemos por 2 a 1 e foi para os pênaltis. Erramos o quarto e o quinto e isso nos custou o título. Mas foi muito parelho. É uma recordação bonita que conto aos mais jovens."
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