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Venezuela e Peru empatam em Porto Alegre e isolam Brasil na ponta do grupo A

15/06/2019 18h04

Porto Alegre, 15 jun (EFE).- As seleções de Venezuela e Peru empataram neste sábado em 0 a 0, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e assim permitiram que o Brasil termine a primeira rodada do grupo A da Copa América como líder isolado, após a vitória de ontem sobre a Bolívia.

Em jogo de muita briga e pouco futebol, os peruanos chegaram a balançar a rede duas vezes, uma em cada tempo, com o meia Christofer Gonzales e o atacante Jefferson Farfán, mas os dois lances acabaram invalidados pela arbitragem comandada pelo colombiano Wilmar Roldán.

Aos 30 segundo tempo, a 'Vinotinto' ficou com um homem a menos, devido à expulsão do lateral-esquerdo Luis Mago. Com a vantagem numérica, o Peru até tentou pressionar, mas, quando levou perigo, parou no goleiro Wuilker Faríñez.

A Venezuela voltará a campo na terça-feira, para enfrentar a seleção brasileira na Fonte Nova, em Salvador, às 21h30 (horário de Brasília). Três horas antes, a seleção peruana vai encarar a lanterna Bolívia, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Na estreia de 'Vinotinto' e 'Albirroja', os torcedores que estiveram na Arena do Grêmio puderam ver algumas atrações, como o venezuelano Faríñez, do Millonarios, da Colômbia, que vem sendo especulado no Barcelona; e o atacante peruano Guerrero, que atravessa grande fase no Internacional, justamente, de Porto Alegre.

Aos 7 minutos, contudo, o camisa 1 da Venezuela saiu mal do gol, após cobrança de falta da direita, se chocou de cabeça com Tapia na área, e caído, sequer viu Gonzáles pegar a sobra e estufar a rede. O árbitro colombiano Wilmar Roldán reviu as imagens do lance, flagrou impedimento de três jogadores do Peru e anulou o gol.

O primeiro tempo foi de muita disputa física e pouca inspiração nos dois lados. No lance seguinte de perigo, aos 22, Murillo cruzou bem e achou Rondón, que encheu o pé, mas parou em grande defesa do goleiro Gallese, que manteve o placar da partida em branco.

Aos 42, Guerrero ficou perto de marcar, ao cobrar falta da entrada da área. Faríñez voou, deu leve toque e jogou a bola para escanteio. Na sequência, o goleiro venezuelano saiu mal de novo, não cortou cruzamento e quase criou problemas. Na confusão, o atacante do Inter caiu e pediu pênalti, que nem o árbitro, nem o VAR viram.

Na etapa complementar, a partida começou bem mais aberta do que na metade inicial. Com apenas dois minutos, Rondón cobrou bem uma falta da entrada da área e quase abriu o placar. Apesar de procurarem menos contatos e buscarem mais o ataque, peruanos e venezuelanos seguiram errando mais do que acertando.

O jogo morno só esquentou aos 20, quando Flores, que substituiu Cueva no intervalo, cruzou bem da esquerda e colocou a bola na cabeça de Farfán, que estufou a rede. A arbitragem, no entanto, invalidou o gol, ao verificar a posição irregular do responsável pela assistência.

Aos 30 da etapa complementar, a Venezuela ficou com um homem a mais em campo, devido à expulsão do lateral-esquerdo Mago, que havia sido amarelado aos 6 do primeiro tempo. No minuto seguinte, a seleção peruana bombardeou Faríñez, que fez defesaça em chute de Guerrero à queima-roupa, e em chute de Tapia.

A 'blitz' foi momentânea, no entanto, e os comandados pelo argentino Ricardo Gareca não conseguiram levar mais perigo. Os minutos finais até foram de mais presença venezuelana no ataque, mas também de grande efetividade, com o 0 a 0 permanecendo até o apito final, para a seleção brasileira agradecer.

Ficha técnica:.

Venezuela: Faríñez; Rosales, Chancellor, Villanueva e Mago; Moreno (Hernández), Rincón e Herrera; Savarino (Machís), Murillo (Soteldo) e Rondón. Técnico: Rafael Dudamel.

Peru: Gallese; Advíncula, Zambrano, Abram e Trauco; Tapia, Yotún (Polo), Cueva (Flores) e Gonzáles (Carrillo); Farfán e Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca.

Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia), auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzmán e Jhon León.

Cartões amarelos: Mago e Herrera (Venezuela); Tapia e Carrillo (Peru).

Cartão vermelho: Mago (Venezuela).

Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre. EFE

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