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Dono dos Patriots pede desculpas após se envolver em caso de prostituição

23/03/2019 17h30

Foxborugh (EUA), 23 mar (EFE).- Na primeira declaração após ser acusado formalmente pelo crime de solicitar serviços de prostituição, o dono do New England Patriots, Robert Kraft, pediu desculpas pela situação, mas voltou a afirmar que é inocente.

"Realmente, sinto muito. Sei que prejudiquei e decepcionei minha família, meus amigos, meus companheiros de trabalho, nossos torcedores, e muitos outros que, com razão, me colocaram em um nível mais alto", afirmou o proprietário da franquia.

Kraft explicou que permaneceu em silêncio sobre as acusações por "respeito ao processo judicial", no qual se declarou inocente.

"Ao longo da minha vida, sempre tratei de fazer o correto. A última coisa que eu queria fazer é não respeitar outro ser humano", disse Kraft no comunicado divulgado neste sábado.

"Espero que não me julguem pelas minhas palavras, mas pelas minhas ações. E, através dessas ações, espero recuperar a confiança e o respeito de todos", completou o proprietário dos Patriots.

O tribunal responsável pelo caso marcou o julgamento das acusações para a próxima quinta-feira.

Na declaração, o dono dos atuais campeões do Super Bowl disse que seus advogados sugeriram que ele publicasse um texto para "corrigir parte das informações equivocadas que cercam o assunto".

A defesa de Kraft também questiona o promotor do distrito de Palm Beach, na Flórida, que acusou o empresário por tráfico humano.

"Não houve isso e eles sabem. O vídeo e a prisão por tráfico humano foram ilegais, e a polícia não quer admitir isso", disse William Burck, um dos advogados de Kraft.

"O promotor deve fazer o correto e investigar como eles obtiveram as provas nesse caso", completou Burck.

Segundo a acusação, Kraft foi na manhã do dia 20 de janeiro até a uma casa de massagens na Flórida para contratar serviços sexuais. No mesmo dia, os Patriots venceram o Kansas City Chiefs na decisão da Conferência Americana (AFC) e garantiram vaga no Super Bowl.

Os documentos apresentados pela promotoria do distrito de Palm Beach mostram que Kraft foi duas vezes ao salão em menos de 24 horas. No local, ele foi gravado por uma câmera de segurança pagando US$ 100 a uma mulher para que ela prestasse serviços sexuais. EFE

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