Em julgamento, Sandro Rosell nega que pediu dinheiro a Ricardo Teixeira
Acusado de lavagem de dinheiro, Sandro Rossel confirmou, em audiência no tribunal espanhol, nesta terça-feira, que deveria receber por conta de um contrato assinado entre a CBF e o ISE pelos direitos de transmissão dos amistosos da Seleção Brasileira, em 2006. Foram 8,3 milhões de euros (R$ 35 milhões) pela intermediação do negócio, mas, segundo Rosell, nada foi cobrado a Ricardo Teixeira e o dinheiro veio apenas da empresa árabe.
- As negociações duraram entre cinco e seis meses, apesar da acusação dizer que tudo foi feito em uma noite. Não exigi de Teixeira nenhuma comissão. Não houve nenhuma comissão, nem legal, nem ilegal - disse o ex-presidente do Barcelona
Rosell detalhou como foi feita a negociação do acordo que garantia a gestão e a retransmissão de 24 amistosos da Seleção Brasileira pelo mundo. Para o dirigente, a CBF "triplicou o investimentos" por conta de um plano de negócios feito por ele e que o contrato foi "exitoso" para todas as partes.
O espanhol ressaltou que abriu mão de parte da quantia de R$ 35 milhões e aceitou apenas o que foi oferecido pela empresa árabe (ISE), no valor de 5,8 milhões de euros (R$ 25 milhões).
- A procuradoria põe tudo no mesmo saco, mas cobramos 5,8 milhões de euros da ISE, outros 2,1 milhões da cervejaria (a Brahma, patrocinadora da Seleção Brasileira) e 500 mil euros da seleção olímpica do Brasil - completou Rosell