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Santa Cruz vence Náutico nos pênaltis, fatura bolada e segue na Copa do Brasil

20/02/2019 23h39

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A PRIMEIRA DOS ANFITRIÕES...

Quem inaugurou os trabalhos quando o cronômetro não marcava nem 30 segundos de jogo foi o Santa. O camisa 9, assim como conseguiu fazer no duelo do Nordestão, se infiltrou sem marcação na área do Náutico e, quando bateu forte, encontrou um seguro goleiro Bruno para fazer a defesa.

... E A PRIMEIRA DOS VISITANTES

Mesmo sem ter tanto a posse de bola e com dificuldades de formular as jogadas pela forte marcação do time do Arruda, o Timbu deu sua primeira escapada aos 18 minutos quando Wallace Pernambucano ganhou da marcação na velocidade e bateu pro gol. Porém, viu ela passar ao lado da meta defendida por Anderson.

PONTO FRACO

Na questão de domínio territorial, após os 20 minutos o duelo que pendia para o lado do Santa havia chegado a um equilíbrio mais condizente com a grandeza do clássico. Todavia, fez a diferença o momento terrível que vive a zaga do Náutico e o momento iluminado do atacante Pipico.

Com 27, a defensiva Alvirrubra tentou duas vezes cortar sem sucesso através de André Krobel e Rafael Ribeiro. Atento ao rebote, o camisa 9 Tricolor girou usando o corpo em cima do marcador e bateu de pé esquerda, no contrapé de Bruno, que caiu lentamente antes de ver a bola entrar.

REPLAY DO NORDESTÃO?

Se Pipico repetiu a dose em abrir a conta no Clássico das Emoções assim como conseguiu fazer na Copa do Nordeste, Jorge Henrique honrou o roteiro do embate nos Aflitos e foi o responsável pela igualdade. Após saída rápida pelo lado esquerdo do ataque, Wallace Pernambucano tocou em direção a marca do pênalti e, depois de Robinho tentar tocar sem muito sucesso, a bola procurou 0 23 do Timbu que estufou as redes do Santa.

QUASE O SEGUNDO!

Na última investida de bola rolando da primeira etapa, Pipico novamente usou bem o corpo e serviu Cesinha que encheu o pé, forçando a defesa importante de Bruno para escanteio.

ERROS EM DEMASIA

As equipes demonstravam até certa vontade e mobilidade, mas esbarravam na grande quantidade de erros para conseguirem fazer a partida fluir. Com isso, quem sofria era a bola, maltratada pelo menos até a metade da etapa complementar.

ZONA PERIGOSA

Após os 30 minutos de jogo, era nítida a sensação de ambos os lados que um gol fatalmente definiria o confronto pelo equilíbrio que imperava em grande parte da partida. Algo que fazia os dois times terem posturas mais comedidas na hora de atacar, evitando ao máximo exposição que significasse chances para contra-ataques do oponente. Cenário esse que aproximou, aos poucos, o Clássico das Emoções de ser definido na marca da cal.

QUASE, QUASE!

Já quase nos acréscimos, Thiago viu a entrada na área de Fábio Matos e tocou em profundidade para o volante do Náutico ficar cara a cara com Anderson. Porém, o arqueiro do Santa Cruz cobriu muito bem o ângulo e fez a defesa providencial. Um minuto depois, Bruno Ré cruzou de maneira precisa e Robinho testou para balançar o travessão do time do Arruda. Oportunidades que, sem mexer o marcar, colocaram a decisão da vaga nas penalidades.

SANTA MILIONÁRIO

Enquanto a Cobra Coral foi 100% em suas cobranças, o travessão parou as batidas de Tharcysio e Luiz Henrique, condenando o time dos Aflitos e colocando os comandados de Leston Júnior na sequência da Copa do Brasil.

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