São Paulo visita a Ponte em meio a dilema causado pela Libertadores
Do dia em que o São Paulo se apresentou para o início da temporada 2019 do futebol brasileiro até hoje, passaram-se 37 dias. Tempo mais do que suficiente para o Tricolor entrar em crise e ver o técnico André Jardine balançar no cargo. Às 19h deste sábado, a equipe do Morumbi visita a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, pela sexta rodada do Paulistão, e completamente repleta de dúvidas.
O foco do clube está todo na partida da próxima quarta, contra o Talleres, pela Copa Libertadores. Como perdeu o jogo de ida, por 2 a 0, o São Paulo precisa reverter o placar negativo para seguir vivo na competição. Em meio a isto, surge o dilema: como se portar no jogo em Campinas?
A tendência é de que o Tricolor poupe os titulares contra a Macaca e vá para o interior com um time recheado de reservas. Desta forma, o time principal ficaria descansado para a partida com os argentinos, no meio da semana, enquanto aqueles jogadores que não costumam ser tão aproveitados ganham ritmo de jogo.
O problema, no entanto, é que o São Paulo não vive uma situação tão confortável assim no Paulistão. Embora seja líder do Grupo D, com nove pontos ganhos em 15 disputados, o Tricolor é seguido por Ituano (sete pontos), Oeste (seis pontos) e Botafogo (quatro pontos). Por isso, não dá para abrir mão completamente do estadual.
Outro ponto importante e que deve ser considerado pela comissão técnica reside no planejamento para o jogo do meio da semana. O volante Hudson, suspenso no Paulistão e expulso na Libertadores, é desfalque. Contra o Talleres, o setor foi o principal problema do São Paulo e precisa ser corrigido.
Sem Liziero, ainda machucado, e Luan, com a Seleção Brasileira Sub-20, no Chile, André Jardine precisa encontrar soluções. O jogo contra a Ponte Preta é uma ótima oportunidade para fazer ajustes e testar formações diferentes para a Copa Libertadores. Em meio a uma pressão enorme dos torcedores, há uma indefinição grande no São Paulo. Qual será a decisão de Jardine?