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Jornal: Violência doméstica faz time da MLS desistir de goleiro do Boca

Agustín Rossi em foto com Barbi Segovia em 2015 - Reprodução/La Nacion
Agustín Rossi em foto com Barbi Segovia em 2015 Imagem: Reprodução/La Nacion
do UOL

Do UOL, em São Paulo

18/01/2019 21h37

Agustín Rossi não pretende seguir no Boca Juniors, mas tem tido dificuldade para encontrar uma nova equipe. O goleiro negociava com o Minnesota United, da Major League Soccer (MLS, dos EUA), mas o clube teria rejeitado a contratação ao descobrir um histórico de violência doméstica.

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A informação é do "La Nacion", da Argentina. Em fevereiro de 2017, este mesmo jornal publicou que Rossi teria agredido a ex-namorada Barbi Segovia, que, na época, fez um desabafo no Facebook.

Na ocasião, a moça também divulgou um trecho de uma suposta conversa com o jogador, no qual ele teria dito coisas como "vou te matar". Outras mensagens atribuídas a ele pediam para que a denúncia fosse silenciada: "Você vai arruinar minha carreira".

De acordo com o "La Nacion", o contrato com o Minnesota United duraria 18 meses e teria opção de compra por 12 milhões de dólares (R$ 45 milhões, segundo a cotação atual). No entanto, os torcedores norte-americanos fizeram campanha contra a contratação.

A torcida "Wonderwall" emitiu nota contra a chegada de Agustín Rossi. "A Wonderwall pede um ambiente inclusivo e dinâmico para os fãs do Minnesota United FC. Nós somos apaixonados pelo clube e pelas comunidades em que trabalhamos", diz o texto.

"Recentemente, o clube foi ligado a Agustín Rossi, que tem histórico de acusações de violência doméstica contra uma antiga parceira. Nós pedimos ao clube que reconsidere esta transferência. O comportamento dele é inaceitável e não é bem-vindo", concluiu a nota.

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