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Xuxa causa alvoroço na Bienal com 30 seguranças, Sasha, genro, Junno e cão

Xuxa marcou presença no último dia de Bienal - Rubens Cavallari/Folhapress
Xuxa marcou presença no último dia de Bienal Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress
do UOL

De Splash, em São Paulo

10/07/2022 16h29

Xuxa, uma das convidadas mais aguardadas de hoje —dia de encerramento da Bienal do Livro de São Paulo— causou um alvoroço na principal arena do Expo Center Norte. Em um papo de uma hora com o público que lotou o espaço, a Rainha dos Baixinhos falou sobre livros, família e seus próximos projetos.

Acompanhada da filha Sasha, do genro João Figueiredo e do namorado Junno, Xuxa precisou de uma escolta de 30 seguranças para chegar ao local do encontro com os fãs. Um número que impressionou até os bombeiros que faziam a segurança do espaço.

Durante o papo com o público, a apresentadora manteve sua cadelinha Doralice no colo o tempo todo. O bichinho veio dentro de uma mochilinha especial carregada pela própria Xuxa. O veganismo e amor pelos bichos dominou a primeira parte da conversa, já que a apresentadora está lançando seu novo livro, "Mimi: A vaquinha que não queria virar comida" (Editora Globinho).

Os "baixinhos" na casa dos 30 e 40 anos predominavam na plateia, embora algumas crianças também estivessem presentes. Parte dos fãs aguardava pela loira ocupando a área demarcada do espaço desde as 10 horas da manhã, horário de abertura dos portões.

Diferentemente dos outros dias, a Arena Cultural foi completamente cercada por bombeiros e seguranças particulares. Os prestadores de serviço orientavam o público a sentar apenas na área demarcada. Quem não cumpria a regra, era colocado para fora.

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Público lotou evento com a presença de Xuxa
Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Até a imprensa teve dificuldade para acessar o local. A reportagem de Splash chegou com 30 minutos de antecedência, mas só conseguiu entrar no espaço depois de 30 minutos de papo com Xuxa e após alguns poucos fãs deixarem o local. A regra era clara: quem saía, não entrava mais.

Embora o som não chegasse aos arredores, milhares de pessoas se aglomeraram no entorno só para tentar tirar uma foto da artista, mesmo que de longe, e engrossar o coro de "Xuxa eu te amo", um dos gritos que a rainha dos baixinhos mais ouviu ao longo da carreira.

Assédio até na gringa

Sobre o assédio, Xuxa falou que sofre até mesmo no exterior. "Não é só aqui no Brasil, em alguns outros lugares também acontece isso. Eu gosto, não vou dizer que não. Quando saio de casa já estou preparada para viver isso", admitiu.

O contrário, ela até estranharia. "Se não acontecer [o assédio], aí sim não vou gostar. Tem que ter equilíbrio. Estou há tanto tempo fazendo um trabalho que as pessoas dizem que gosto, aí saio na rua e ninguém vai querer tirar foto comigo? Como assim? Vou ficar mal."

A rainha dos baixinhos, por exemplo, relatou um alvoroço que causou em uma loja no exterior. "A fama tem um preço. São pequenas coisas. Não é que eu não possa fazer, eu faço. Mas dá problema. Sou convidada a sair do lugar", contou.

"Fui em uma loja da Apple lá fora e tinham brasileiros e argentinos. O cara da Apple falou 'por aqui, por aqui' e subiu comigo. Conheci a loja toda por dentro, foi bacana. Eles ficaram com medo que as pessoas viessem pra cima de mim e roubassem ou quebrassem alguma coisa."

Em um dos momentos mais emocionantes do bate-papo, Xuxa disse que chorou quando conseguiu andar de carrinho com Sasha, quando a filha ainda era bebê, pela rua, algo inimaginável no Brasil.

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Sasha foi acompanhar o dia da mãe na Bienal
Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

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