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Renata Vasconcellos surpreende e canta na TV: 'Quase grito de guerra'

Renata Vasconcellos canta no Altas Horas - Reprodução/TV Globo
Renata Vasconcellos canta no Altas Horas Imagem: Reprodução/TV Globo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

12/07/2020 00h30

Renata Vasconcellos revelou um novo talento e cantou trecho da música "AmarElo", do rapper Emicida, que sampleia "Sujeito de Sorte", de Belchior, durante conversa com Serginho Groisman, exibida no "Altas Horas", da Globo. (Assista ao vídeo abaixo)

A letra diz, entre outras coisas:

Tenho sangrado demais / tenho chorado pra cachorro / Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro

"É quase um grito de guerra. Tem um apelo, um grito de dor pelos excluídos, mas, ao mesmo tempo, de força, de 'vamos embora', 'vou de cuidar de mim'. Eu acho que tem uma mensagem superbacana essa música", disse ela.

Âncora do "Jornal Nacional", Renata Vasconcellos também falou sobre a cobertura durante a pandemia do novo coronavírus, e citou a capacidade do brasileiro de se colocar no lugar de quem perdeu parentes para a covid-19.

"É importante que as divergências existam, sem divergências você não constrói uma nação, mas eu me refiro à empatia, de se colocar no lugar de quem sofre, de quem perdeu um parente. E nós temos isso. A gente tem, o brasileiro tem essa capacidade de se unir na crise e se reconhecer no outro. Então, eu acredito na capacidade do brasileiro de reunir essa empatia", afirmou.

Na sexta-feira, o colunista do UOL Mauricio Stycer destacou que "o noticiário espantoso dos últimos tempos tem deixado William Bonner especialmente suscetível, e ele perdeu o pudor de falar o que pensa com as suas caretas" e "desenvolveu a arte de opinar".

Sobre pausas, respiros e emoções, Renata Vasconcellos, colega de Bonner na bancada, disse que tudo isso, às vezes sem pensar, também faz parte da notícia.

"A gente precisa levar a notícia com a menor interferência possível, mas também somos humanos, não somos robôs, e a TV ao vivo passa essa verdade. Então, às vezes, uma pausa, uma voz embargada, um respiro, uma emoção, um tropeço, não são conscientes, mas fazem parte e estão ali. Então, essas pausas, esses respiros, que vêm, às vezes sem pensar, elas fazem parte da notícia", afirmou.

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