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Marvel condena uso de símbolo do Justiceiro por policiais e aponta para HQs

O símbolo do Justiceiro - Reprodução
O símbolo do Justiceiro Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo

06/06/2020 07h57

A Marvel disse ao io9 que "está levando a sério" o uso não licenciado do símbolo do Justiceiro, um de seus personagens mais famosos, por policiais na linha de frente da repressão dos protestos antirracistas que eclodiram nos EUA desde a morte do segurança negro George Floyd sob custódia policial.

Embora não tenha dado detalhes das ações da empresa para impedir o uso do símbolo da caveira, a Marvel condenou diretamente a associação entre policiais e o Justiceiro, apontando para um trecho da HQ "The Punisher #13" em que o próprio personagem aborda o tema.

Lição de moral

Justiceiro dá lição de moral em policiais nos quadrinhos - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Na revista assinada por Matthew Rosenberg, Szymon Kudranski, Antonio Fabela e Cory Petit, o Justiceiro se encontra com um grupo de oficiais cujo carro está marcado com um decalque do seu símbolo. Ele imediatamente arranca o adesivo e explica o porquê.

"Eu só vou dizer isso uma vez. Nós não somos iguais. Vocês juraram cumprir a lei. Vocês ajudam as pessoas. Eu desisti de fazer isso há muito tempo. Vocês não fazem o que eu faço. Ninguém faz. Vocês precisam de um bom exemplo? O nome dele é Capitão América, e ele ficaria feliz em ouvir de vocês", diz o anti-herói.

Nas HQs e na série da Netflix estrelada por Jon Bernthal, o Justiceiro é Frank Castle, que se torna um vigilante violento após a morte de sua família nas mãos da máfia. O personagem é conhecido por sua selvageria e sua falta de escrúpulos, o que o coloca frequentemente em conflito com os outros heróis da Marvel.

Marvel contra o racismo

A editora também apontou para uma declaração pública de apoio aos protestos que fez pelas redes sociais.

"Nós estamos juntos contra o racismo. Estamos juntos pela inclusão. Estamos juntos com nossos funcionários, contadores de histórias, criadores e toda a comunidade negra. Precisamos nos unir e falar sobre isso", escreveu a empresa no último domingo.

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