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Sítio arqueológico de Pompeia reabre após fechamento por coronavírus

26/05/2020 12h59

Pompeia, Itália, 26 Mai 2020 (AFP) - O sítio arqueológico de Pompeia, patrimônio da humanidade e segundo monumento mais visitado da Itália, reabriu suas portas ao público nesta terça-feira (26).

No primeiro dia de abertura, depois de dois meses e meio de confinamento e do fechamento de todos os locais públicos, jornalistas e guias puderam entrar no imenso parque arqueológico, valioso pelas informações que fornece sobre a vida dos romanos há 2.000 anos.

Os poucos turistas que compareceram tiveram a temperatura verificada com um dispositivo e era exigido desinfetar as mãos com álcool em gel.

Para essa primeira fase, que vai durar cerca de duas semanas, foi estabelecida uma única rota, que inclui as principais ruas da cidade, enterrada pela erupção do Vesúvio, em 1979.

Também será possível acessar algumas vilas, as maiores, para garantir o espaço obrigatório para o distanciamento social.

A partir de 9 de junho, novos trajetos serão abertos para os turistas, e todos deverão reservar antecipadamente a entrada, de acordo com um cronograma.

"Viemos, porque imaginamos que íamos aproveitar mais a visita sem pessoas", contou Alison Lockhart, que estava com o marido.

O casal mora a cerca de 45 minutos dali, na mesma região sul de Nápoles.

Devido à baixa presença de turistas, eles conseguiram reservar o ingresso antes de entrar no sítio arqueológico, famoso pela elegância de suas vilas, teatros e jardins com seus afrescos em cor de terracota, e decorações florais que narram a vida cotidiana dos antigos romanos.

Pompeia permitirá a entrada de 40 pessoas a cada 15 minutos para garantir a segurança. O uso de máscaras será obrigatório.

O segundo monumento turístico mais visitado da Itália, depois do Coliseu de Roma, recebeu quase quatro milhões de visitantes em 2019.

A Itália está abrindo gradualmente seus locais mais famosos, com a esperança de reativar o setor turístico, fortemente afetado pela pandemia de COVID-19, que causou a morte de mais de 32.000 pessoas em toda península.

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