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Geisy Arruda dá dicas sexuais na quarentena: 'Muita informação é broxante'

Geisy Arruda dá dicas sexuais para a quarentena

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Daniel Palomares

Do UOL, em São Paulo

05/04/2020 04h00

Em tempos de isolamento social e quarentena por causa do novo coronavírus, algumas pessoas estão solteiras ou sem os companheiros em casa, enquanto outras estão passando por um teste de convivência intensa com os cônjuges.

Geisy Arruda, conhecida por sempre dar dicas de sexo para os seus seguidores no Instagram, está sendo mais requisitada do que nunca agora. "Tenho essa liberdade para falar, sou bem resolvida. Todos estão online procurando", conta a musa, em entrevista ao UOL.

Solteira e só com a família em casa, Geisy está apelando para seus conhecimentos para se divertir nesse período. "Está difícil ficar sem sexo nessa quarentena, mas a gente se reinventa. Aproveito minha imaginação como escritora de contos eróticos", provoca. Ninguém melhor, então, para sugerir brincadeiras sexuais para solteiros e casados nesse momento delicado.

Para os solteiros

De acordo com Geisy, o maior medo dos solteiros na quarentena é enlouquecer pela falta de sexo. "A galera começa a surtar por carência de beijo, de um abraço, de um afeto. Ficam com saudade de ter vida social. As pessoas solteiras são as caçadoras. Elas caçam suas presas. E como vão caçar se estão presos dentro de casa?", questiona.

  • Paquera online: "Você está solteiro, está em casa, na quarentena, mas não está morto. Vai usar a internet para caçar! Paquerar, dar curtidas na foto do crush, match no app de relacionamento. Ficar flertando, além de passar o tempo, é gostoso. Você não sente a pressão da quarentena. Sabe aquela pessoa que você está a fim há muito tempo? Agora vai! Você não tem nada a perder, não está fazendo nada mesmo... Tenha sempre uma linda lingerie para mandar uma nude ou seminude para dar uma atiçada. Uma fotinho de bom dia. Tudo vale para ficar ali namorando online. Pergunta para o boy a cor que ele gosta e, no outro dia, aparece com aquela cor como quem não quer nada"
  • Muita masturbação: "Toda mulher e todo homem têm que se masturbar todo dia. É obrigatório, essencial, como beber água. A pessoa precisa se conhecer, se tocar, sentir prazer com ela mesma para tentar dar prazer para outra pessoa. O óleo de massagem ajuda muito nessa missão. Para as mulheres, também é sempre bom ter coisinhas que mexam na parte do clitóris, que é o Ponto G"

Para os namorados e casados

O medo de quem está isolado com o parceiro ou parceira está relacionado ao desgaste do relacionamento. "A questão dos casados é que essa quarentena acabe trazendo brigas e até separação. Tudo que é exagerado faz mal. Uma coisa é você ser casado, cada um tem seu trabalho e se encontra à noite, em horários esporádicos. Outra é você estar 24 horas com essa pessoa. Não há amor que resista a isso", pondera Geisy.

A musa defende que o excesso de informação nesse momento pode ser bastante prejudicial. "Não assista muito noticiário. É broxante ligar a televisão e ver esse tanto de notícia ruim no mundo inteiro. Não há pau que suba desse jeito. Tem que ter esse controle, senão vai sempre broxar", alerta.

  • Espaços separados: "Não é porque você mora com seu companheiro que você precisa ficar grudada nele igual carrapato. Tem que ter um horário no dia em que vocês se separem. Deixa ele jogar videogame em paz e vai fazer a unha, lavar o cabelo, ler um livro. Senão até sua cara vai irritar! É importante esse distanciamento"
  • Joguinhos de sedução: "Marque um jantar com vinho e queijos, maratone uma série juntos, faça joguinhos em que cada um vai tirando uma peça de roupa..."
  • Fantasias e figurinos: "Que tal uma meia-calça? Uma meia-arrastão faz miséria se você souber usar. Tem que mexer com a imaginação dele. Pega o que sobrou do Carnaval. São pequenos detalhes que fazem toda a diferença no relacionamento. Pode ser diabinha, coelhinha"
  • Vendas e algemas: "Brincar com o parceiro sem saber o que o outro está fazendo é legal para perder um pouco o controle sobre o sexo. Você deixa o homem fazer o que quiser ou ele põe a venda e deixa a mulher fazer o que quiser com ele. Além de vendar, podemos brincar de aprisionar. Não precisa de algema. Pode ser uma gravata, um cadarço"
  • Fetiches: "Sair do óbvio, do papai-mamãe. Aproveita que você está em casa, que a gente não sabe o dia de amanhã e o mundo virou de ponta-cabeça, e vai aproveitar sua vida. Fazer alguma coisa que você sempre teve vontade, mas nunca teve coragem? Agora é a hora! Todo casal tem que aproveitar essa liberdade no sexo. Você poder inovar, experimentar de tudo. Depois você decide se gosta ou não"
  • Universo BDSM: "Ninguém tem obrigação de ter um chicote, mas você pode pegar uma cinta fininha. Procura substitutos. A ideia é a dor e o prazer. Entrar no universo do BDSM que poucos conhecem é extremamente prazeroso e curioso. Você pode começar a testar seus limites. Claro que tudo feito em comum acordo. A ideia da submissão e da dominação para um casal na quarentena, sem nada para fazer, é muito legal"

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Gozando a quarentena da melhor maneira

Geisy acredita que o momento da quarentena pode ser a hora de valorizarmos a importância do contato físico. "É a hora de se entregar mais, dar mais valor à vida, ao amor, ao beijo, ao toque que está impossível. Já que o beijo virou uma arma, vamos valorizar isso", pede.

Diante do cenário da pandemia, sites pornográficos como o Pornhub também liberaram acesso gratuito a todo o acervo de vídeos premium do catálogo, atitude elogiada por Geisy. "Esses sites fizeram mais do que o nosso presidente pelo Brasil. Foram maravilhosos", elogia. "É uma forma de aprender posições novas, fetiches novos. Eu assisto muito filme pornô", revela.

Por fim, a musa já sabe exatamente o quer fazer quando o isolamento acabar. "Vou para o swing! Preciso de pessoas!", anuncia. "Quero sair para jantar, pegar uma baladinha, viajar no meu aniversário", conta. "E transar pessoalmente porque virtualmente enche o saco", brinca.

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