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Terry Jones, membro do Monty Python e ícone da comédia, morre aos 77 anos

10.10.2015 - Terry Jones no Festival de Sitges, na Espanha - Getty Images
10.10.2015 - Terry Jones no Festival de Sitges, na Espanha Imagem: Getty Images
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/01/2020 09h56

Resumo da notícia

  • Terry Jones, conhecido como membro do Monty Python, morreu aos 77 anos
  • Comediante estava lutando contra a demência desde 2016, como revelou a família
  • Jones dirigiu longas do Monty Python para o cinema e ficou famoso por interpretar figuras maternas

O ator, roteirista e diretor Terry Jones, famoso como um dos membros da trupe de comédia britânica Monty Python, morreu aos 77 anos. A informação foi confirmada pelo assessor de Jones à BBC.

Jones estava lutando contra a demência desde pelo menos 2016, quando o seu filho, Bill, revelou a doença para o público. O comediante passou seus últimos anos sem conseguir falar, segundo o The Hollywood Reporter.

"Nos últimos dias, a mulher, filhos, família estendida e amigos de Terry estiveram constantemente em contato com ele. Todos nós perdemos um homem gentil, engraçado, caloroso, criativo e amoroso, cuja individualidade, intelecto e humor deram prazer a milhões durante seis décadas de carreira", comentou a família em comunicado oficial.

Com o Monty Python, Jones era conhecido por interpretar donas de casa de meia-idade e figuras maternas neuróticas, eternizando o papel da mãe do protagonista em A Vida de Brian (1979), um dos longas-metragens lançados pela trupe.

Ao lado dos colegas John Cleese, Terry Gilliam, Michael Palin, Eric Idle e Graham Chapman, ele também marcou os esquetes mais famosos da série Monty Python's Flying Circus (1969-1974), especialmente um em que interpretava um cardeal incompetente da inquisição espanhola.

No cinema, eles também lançaram Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975) e Monty Python - O Sentido da Vida (1983), que foram dirigidos por Jones e Gilliam. Em A Vida de Brian, Jones assumiu a direção sozinho.

Após a dissolução do grupo, ele seguiu carreira solo, assinando filmes como Serviços Íntimos (1987), As Aventuras de Erik o Viking (1989), Amigos Para Sempre (1996) e Absolutamente Impossível (2015).

Na frente das câmeras, ele surgiu em produções como Mais Estranho que a Ficção (2006). Jones também era historiador, produzindo e escrevendo séries documentais como Medieval Lives (2004), pela qual foi indicado ao Emmy, e Barbarians (2006).

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