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Edgard Piccoli lamenta bate-boca com Caio Coppola por Jair Bolsonaro

Apresentador Edgard Piccoli, âncora do Morning Show, na Jovem Pan - Marcus Leoni/UOL
Apresentador Edgard Piccoli, âncora do Morning Show, na Jovem Pan Imagem: Marcus Leoni/UOL
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Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

16/08/2019 12h54

Durante quase duas décadas, Edgard Piccoli, do Morning Show, foi um dos rostos mais conhecidos do jornalismo musical brasileiro, fosse como um dos VJs mais longevos da MTV, onde apresentou diversos programas entre 1992 e 2006 ou, mais tarde, no Multishow.

Tranquilo e boa-praça, conversava com os mais diversos artistas e bandas sem dificuldades. Tudo mudou desde 2012, quando passou a ancorar o programa de rádio da Jovem Pan, onde recentemente travou um bate-boca com o comentarista Caio Coppola que fez os ouvintes se comportarem como verdadeiras torcidas organizadas.

Em entrevista ao UOL, Edgard lamenta o episódio, mas mantém a opinião sobre o que motivou a discussão (uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro). Para ele, os ânimos exaltados deveriam ter sido evitados.

"Lamento o ocorrido, não era o objetivo chegar a esse ponto. Acho lamentável. É um mau exemplo. Se estamos buscando apaziguar ânimos frente a opiniões divergentes não deveríamos incorrer nesse mesmo erro. Entendo que essas coisas prejudicam o debate"

O apresentador também se diz perseguido por sua posição política e diz que às vezes os ataques o abalam.

"Quem falar que convive bem com isso está mentindo. Eu procuro não me deixar influenciar, e na maioria das vezes consigo. Ultimamente tem sido um pouco mais complicado porque o ataque é muito coordenado pelos que defendem incondicionalmente esse governo sem entender que isso é passageiro. É uma perseguição com quem pensa diferente. Estou numa emissora que me permite dizer o que penso. E esse papel eu vou exercer até quando me couber", afirma.

Leia a entrevista completa de Edgard Piccoli aqui.

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