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Sonia Abrão rebate fama por mortes: "Virei coveira por ser mulher"

Sonia Abrão, que em 2020 completa 20 anos como apresentadora, relembra agressão da Globo e coloca Anitta no "freezer" - Carine Wallauer/UOL
Sonia Abrão, que em 2020 completa 20 anos como apresentadora, relembra agressão da Globo e coloca Anitta no "freezer" Imagem: Carine Wallauer/UOL
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Paulo Pacheco

Do UOL, em São Paulo

22/07/2019 04h00

Sonia Abrão recebeu o UOL na produtora do irmão e seu diretor, onde grava o programa A Tarde É Sua, e ficou quase à vontade, se não fosse o corte de cabelo malfeito que a fez prender o cabelo para aparecer ao vivo na RedeTV! e a deixou meio sem jeito na hora de posar para o ensaio que ilustra esta reportagem.

O cabelo pode estar preso, mas a língua não. Polêmica e controversa, ela manda para a "geladeira" do programa quem caiu em seu conceito. Vai além: congela no "freezer" a cantora Anitta ("Vive de fake news") e o jornalista Evaristo Costa ("Bobo e metido").

Criada pela mãe, Cecília, para ser "independente", Sonia cresceu no auge da revolução sexual e do feminismo, e preserva algumas dessas características: considera o casamento uma "prisão" e vê machismo em quem a acusa de explorar mortes por audiência:

Datena não tem essa fama. Sobrou para mim, porque sou mulher.

"Rata" de jornal, Sonia migrou para a TV como jurada de programas de três dos principais comunicadores do Brasil: Silvio Santos, Chacrinha e Flávio Cavalcanti. Como repórter do SBT, apanhou da Globo na histórica entrevista ao vivo com a mulher do ator Gerson Brenner, baleado durante um assalto.

Em 2020, completará 20 anos como apresentadora com uma das maiores audiências diárias da RedeTV!. "Já chegamos a picos de quatro pontos", ressalta.

Leia a entrevista completa com Sonia Abrão.

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