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Oito mulheres acusam de abuso sexual Max Landis, roteirista de Bright

O diretor e roteirista Max Landis - Divulgação
O diretor e roteirista Max Landis Imagem: Divulgação
do UOL

Felipe Branco Cruz

Do UOL, em São Paulo

18/06/2019 10h04

Em 2017 surgiram denúncias de assédio sexual contra o roteirista e diretor Max Landis, de filmes como Bright, American Ultra e Victor Frankenstein. Hoje, o site Daily Beast publicou oito relatos fortes e emotivos de mulheres revelando detalhes dos abusos.

A extensa reportagem começa com a declaração de Ani Baker, que postou uma mensagem em seu Instagram. "Se você encontrou minha página via Max Landis, oi", ela escreveu. "Eu vou te falar algumas informações sobre ele, porque a experiência/relacionamento com essa pessoa é realmente destrutivo, cheia de dor e um trabalho emocional que você não precisa gastar a sua energia e tempo".

Imediatamente, Ani passou a receber diversos relatos de outras mulheres que também teriam sofrido abuso do roteirista.

Uma delas foi Julie (que teve o nome real trocado) e manteve um relacionamento com o roteirista por dois anos. Ela disse que ele mostrava filmes pornográficos pesados e constantemente testava seus limites. "Isso se tornou obscuro e sombrio, conforme nosso relacionamento se tornava mais tumultuado", disse. "Isso me levou a ser mais abusada. Ele disse que me ver chorando o excitava e ele gritava e me humilhava até que eu chorava. Depois ele fazia sexo comigo enquanto eu continuava a chorar, sem nenhum respeito ou esforço para fazer as coisas direito. Ele me sufocou até eu desmaiar e fez coisas degradantes que eu não consigo escrever no papel".

Outra garota foi Verônica. Ela alegou que estava no hotel com Max Landis e ele tentou fazer sexo. "Eu disse que estava desconfortável com a situação e não queria novamente. Ele ficou furioso e começou a gritar comigo e jogou as coisas no quarto do hotel. Eu encolhi em um canto do quarto e ele se queixou que eu não estava sendo um bom encontro".

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